Nesta segunda-feira (17) a delegada Ana Carolina, que preside o caso que chocou Parauapebas e região, onde Lídines Miranda Silva, de 25 anos, matou o próprio filho, um bebê de apenas dois anos e nove meses falou mais detalhes do caso.

De acordo a delegada, naquela tarde Lídines Miranda teve um surto psicótico. “Ela acreditava que dentro da casa dela existia demônios. Então, decidiu sair da casa com o bebê de dois anos e nove meses, uma outra filha e uma sobrinha. Se abrigou naquela construção e decidiu tirar a roupa de todos, pois ela acreditava que as roupas estavam contaminadas por esses supostos demônios”.

Naquele momento, Lídines admitiu a polícia que o bebê chorava muito e decidiu apertar o nariz e a boca, o que ocasionou a morte por asfixia da criança. Ela acreditava que o chorro do bebê despertaria os demônios.

Ainda de acordo Ana Carolina, o marido de Lídines relatou que há alguns dias ela estava apresentando episódios delirantes. “Eles vinham tratando essa doença psíquica com orações, ao invés de procurar os médicos. É um equivoco, se no primeiro episódio tivessem levado ela para o hospital, isso teria sido evitado”, acredita a autoridade.

A delegada finalizou afirmando que a Polícia Civil fará todas as coletas dos elementos informativos. “Encaminharemos para o Fórum e o incidente de insanidade mental é instaurado já na fase processual. Caso comprove que no momento da ação ela estava em sentença absolutório imprópria, ao invés dela cumprir sentença em presídio, cumprirá em um estabelecimento penal psiquiátrico”.

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