O primeiro sábado (4) de 2020 está tenebroso até o momento. Quatro vítimas de assassinato foram registradas até às 18 horas em Parauapebas.

A reportagem do Portal Papo Carajás esteve acompanhando todos os casos de perto, colhendo informações preliminares.

1º caso

Joelson Oliveira da Rosa estava desaparecido desde o dia 28 de dezembro do ano passado. Na tarde deste sábado (4), o corpo dele foi encontrado na área de invasão conhecida como Palafitas, às proximidades da Rua 4 com a Rua Amazonas, no bairro Primavera.

Corpo de Joelson sendo removido

De acordo com os bombeiros, ele estava enterrado em uma cova rasa e populares suspeitaram que fosse um cadáver, devido o mau cheiro.

O sargento da Luz, do Corpo de Bombeiros, afirmou a reportagem que nas imediações foram encontradas uma pá e uma enxada, provavelmente usadas para enterrar Joelson.

A vítima, de acordo com os próprios familiares, costumava usar entorpecentes e até mesmo comercializar. Para manter o vício, chegou a efetuar pequenos furtos e teve passagens pela polícia.

2º caso

Uma fatalidade motivada pela intensa violência, em Parauapebas. Assim pode ser resumida a morte do vigia Pedro Costa, 65 anos, nascido em Vitorino Freire (MA).

A polícia recebeu a informação de que o vigia observou a chegada de um homem sobre uma motocicleta vermelha que tinha a intenção de assaltar um sindicato, localizado no Bairro Cidade Jardim, que Pedro fazia a segurança.

Pedro Costa esperou o malandro adentrar a sede do sindicato e aplicou uma gravata no larápio, que conseguiu morder o braço da vítima e logo depois acertou um tiro na barriga do vigia.

Moradores das proximidades, que ouviram o disparo, acionaram a Polícia Militar ao local. Pedro foi encontrado morto com o documento de identidade em um dos bolsos.

O assassino conseguiu fugir e o caso segue investigado pela Polícia Civil.

3º caso

Dois jovens foram mortos a tiros num suposto acerto de contas devido o envolvimento deles com o tráfico de drogas, em Parauapebas.

Tarcísio Barros Queiroz, 21 anos, e um colega de pele branca foram executados na Rua das Mangueiras, Bairro Nova Vida II, na tarde deste tenebroso sábado.

Vítimas ainda foram socorridas, mas não resistiram aos ferimentos

Familiares de Tarcísio afirmam que ele era usuário de drogas como crack e maconha. Por volta das 11 horas de hoje, o outro jovem que foi morto junto a ele chegou a residência de Tarcísio, localizada no Bairro Liberdade I. De lá, familiares dos dois só tiveram informações deles quando já estavam mortos.

Um elemento conhecido como “Belém” estava ameaçando Tarcísio de morte, inclusive, chegou a ir a residência da vítima há seis meses atrás, armado e ameaçando assassinar o mesmo.

O duplo homicídio também segue sendo investigado pela polícia.

 

 

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