Pela noite desta terça-feira (10 de janeiro de 2023), por volta das 22h30, o Grupo Tático da Polícia Militar apresentou na 20ª Seccional de Polícia Civil de Parauapebas, Alexsandro Pinheiro Seguins de Pinho, vulgo “Alê”. Ele foi preso sob acusação de manter em uma residência localizada a Rua Benjamim, Bairro Betânia, um laboratório muito bem organizado de plantação de maconha.

A PM soube da informação do tráfico e foi até a residência. Chegando lá, conversaram com Alexsandro alguns minutos e o mesmo admitiu que mantinha um laboratório hidropônico de cultivo de maconha com sistema de irrigação, controle de temperatura, insumos e fertilizantes. Os policiais pediram  para entrarem no local e foram atendidos pelo acusado. O cão Apolo farejou e encontrou o laboratório.

Policiais do Tático participaram da operação

Cerca de 50 vasos com a planta, pelo menos 33 mudas já brotando, além dos produtos usados para o laboratório e o acusado foram apresentados na Delegacia de Parauapebas.

De acordo Melquisedeque Ribeiro, delegado plantonista, “ele foi apresentado pelo Tático da PM. Na residência, em um dos cômodos, ele estava com um laboratório estruturado de cultivo de maconha. Foi apresentado todo o sistema: encanamentos, irrigação, estrutura elétrica e cerca de 50 vasos já com  estrutura montada, sendo que 33 estavam brotadas em fase de crescimento. Tudo foi apresentado na Delegacia e ele foi autuado no Artigo 33, parágrafo I, inciso II, como cultivo de entorpecentes”.

Laboratório moderno de cultivo de maconha

Com o cultivo e a venda da maconha, o elemento iria faturar cerca de R$ 80 mil.

No local, a polícia também encontrou Lucélia da Conceição dos Santos, esposa de Alexsandro, que afirmou ser coagida pelo marido a não deixar o local. Por sua vez, ela também ressaltou ao Tático que tinha receio de sair da casa, pois não queria criar sozinha os dois filhos autistas que têm com o preso.

A polícia identificou que a mulher e os filhos viviam em situação de cárcere privado. O quarto das crianças era um ambiente escuro e sujo.

“Alê” permanece preso à disposição da justiça. 

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