Em entrevista ao Portal Papo Carajás, o delegado Nelson Alves Júnior revelou o depoimento do assassino confesso do cabeleireiro Ary Ribeiro da Silva, a “Arielza”, assassinada na noite de segunda-feira (22) dentro do apartamento em que mantinha um salão de beleza e residência, localizado à rua Santa Catarina, 242, bairro Liberdade I, em Parauapebas.

 

“Arielza Brasil”, era assim que a vítima se intitulava

 

A princípio, Matheus Lima dos Santos se manteve em silêncio. “Ele só começou a falar quando mostramos algumas imagens dele saindo do local e também afirmamos que testemunhas teriam o avistado com a vítima naquela noite. Foi aí que ele resolveu contar tudo”, disse o delegado Nelson.

 

De acordo o assassino, “Arielza” teria o convidado para tomar um vinho na residência dela. A vítima também teria oferecido uma quantia em dinheiro a ele e teriam acordado manter relações sexuais naquela noite. A vítima passou a acariciar o assassino e ele afirma que isso o irritou. Antes das relações sexuais, o homicida aplicou um Mata-Leão – golpe de estrangulamento – e desmaiou “Arielza”. Depois, usando uma faca e uma chave de fenda, aplicou golpes do pescoço de Ary, tanto que a faca e a chave de fenda ficaram cravados no pescoço dele. No decorrer, arrastou o corpo da sala até outro cômodo da casa onde ficava uma espécie de banheira, deixando “Arielza” com a cabeça e parte do tronco imersos na água.

 

Após um processo de investigação, o sargento Leomar e Soldado Coutinho apresentou Matheus na Delegacia de Parauapebas. Ele estava escondido na casa da mãe, localizada na travessa Buriti, 154, bairro Liberdade, por volta das 18h. O delegado Nelson Alves elogiou a ação dos Militares. “Foi um serviço maravilhosos dos dois Militares, resolveram o caso em menos de 12 horas após o crime”.

O assassinato de “Arielza” repercutiu bastante em Parauapebas e região, principalmente em meio a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros (LGBT), cujo a vítima era ativista.

 

 

Comentários