Foi inaugurada, no último dia 11, a Clínica de Combate ao Trabalho Escravo da Universidade Federal do Pará (UFPA). O projeto é vinculado ao curso de graduação de Direito e aos programas de Pós-graduação em Direito (PPGD) e em Direito e Desenvolvimento da Amazônia (PPGDDA). O Ministério Público do Trabalho esteve presente à cerimônia representado pelos procuradores do Trabalho Roberto Ruy Netto e Rejane Alves, procuradora-chefe no Pará e Amapá.

“A clínica tem uma semente do MPT, que fez reversões de multas previstas em Termos de Ajustes de Conduta para equipar o espaço”, disse o procurador Roberto Ruy, que atuou por anos na Coordenadoria Regional de Combate ao Trabalho Escravo do órgão. O projeto visa possibilitar atendimento jurídico adequado e gratuito a trabalhadores que são submetidos a condições análogas à escravidão.

Batizada de Frei Henri Burin des Roziers, a clínica homenageia o frade francês, naturalizado brasileiro, que atuou como advogado da Comissão Pastoral da Terra em Xinguara, no Pará, nos anos 2000. O religioso teve importante papel no combate ao trabalho escravo, o que o colocou na lista de ameaçados de morte na região.

 

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