“O ciúme gerado no primeiro filho é normal com o anúncio ou a chegada do segundo”, afirmações da Dra. Rhana Penalva, psicóloga do Grupo Hapvida, detalhando que isso acontece dado ao fato de que se iniciará a partilha de espaço, objetos e atenção e isso mexe, naturalmente, com o psicológico da criança.
Conforme orientado pela psicóloga, é preciso que os pais conversem com a criança e explique que o fato de agora não direcionar toda a atenção a ela, não significa que ela passou a ser menos importante.
Quando fala em relação ao caso recentemente ocorrido, quando uma criança apagou a vela no aniversário da outra, é tido por Rhana Penalva como natural, pois, em sua interpretação a outra viu que aquela vela era para ser apagada e ela não tinha ainda noção de quem deveria apagar. “Ela não fez pela maldade que faria um adulto”, interpreta Rhana, dizendo ser comum que, quando há muitas crianças convivendo, aconteçam desentendimentos e competições pelo espaço, o que não significa que sejam traços de agressividade.
A orientação dada pela psicóloga para evitar disputa entre as crianças em ocasião de aniversário é que seja dada um presente também para a que está aniversariando para que ela não se sinta excluída ou menos importante. De acordo com Rhana, não adianta que os pais esperem que as crianças venham com a compreensão pronta em relação a isso, pois, a moral é construída a partir dos quatro anos de idade e isso acontece aos poucos a partir do que ensinados pelos pais. “É isso que faz com que ela comece a compreender o que é certo ou errado. E essa orientação deve se iniciar o mais cedo possível, começando a falar de limites e que ela não está sozinha no mundo ou que elas são o centro do universo”, explica Rhana, dando por início do fim do egocentrismo a segunda infância que se inicia logo após os três anos de idade.
*Meninos e meninas -* Em relação à diferença de gênero, Rhana diz que trata-se apenas da orientação que é dada aos pais para meninos ou para meninas ao ensinar que boneca é para um e carrinhos para o outro. “Gênero é uma construção social. Não há diferença cognitiva, havendo apenas comportamentos biológicos atribuídos aos hormônios contidos em cada gênero o que é notado já na adolescência”, lembra a psicóloga, dando por individual a educação em cada família e que até o início da adolescência os pais são o espelho e a referência do indivíduo em formação, mas, a partir de então ele começa a olhar o mundo por um ângulo próprio tomando seu caminho comportamental.
*Comportamento de filho único -* “É preciso entender como ele foi criado. Pode haver dificuldades se ele, além de ser filho único, não tiver contato com outras crianças, pois, assim, não saberá como repartir espaço ou objetos”, alerta Rhana, recomendado que os pais devem mostrar a ela os limites de espaço e propriedade do outro e que ela precisa saber que não é ela a única criança existente. Assim, conforme ela recomenda, é que as crianças tenham contato com o maior número de crianças possíveis.
*Sobre o Sistema Hapvida -* Com cerca de 6,2 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco e RN Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 30 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 40 hospitais, 184 clínicas médicas, 41 prontos atendimentos, 174 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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