“Quando falamos de idoso, é preciso primeiro compreender que não estamos falando de uma raça ou espécie à parte. O idoso é só uma pessoa que envelheceu. Algo que irá acontecer com todos nós sendo isso um processo natural da vida sendo que o corpo está se preparando para morrer”, explicou Daniel Farias, psicólogo, lembrando que esse é um mundo de incertezas tendo como única certeza que iremos morrer.
Ao envelhecer, conforme explica o psicólogo, a pessoa não perde as funções cognitivas total, podendo manter sua capacidade de negociar, de compreender, de perdoar, de fazer acordos para bem viver. Em comparativo com os mais jovens, Daniel diz ser preciso frisar que houve uma revolução técnica, científica e de informação, resultando como choque de realidade e construção de realidade muito grande até mesmo com os adultos refletindo muito mais com os idosos de mais de 70 anos.
Mas, de acordo com a orientação do psicólogo é possível ter uma boa relação entre pessoas de idades e gerações diferentes, desde que se tenha como base dos relacionamentos o diálogo e a busca pelo consenso, buscando os respectivos interesses, porém, respeitando as diferenças. “Nesse caso, é até justo que, por uma questão física e de desenvolvimento, tenha mais paciência com o idoso; que o mais jovem seja o primeiro a abrir mão dos seus gostos, na tentativa de agradar ou de tornar a vida do idoso mais fácil. O que não significa que não possa ser uma via de mão dupla”, orienta Daniel Farias, dando por certo haver muitas variáveis, já que as pessoas, assim como, não nascem iguais, também não envelhecem iguais; lembrando que há idosos muito modernos que tem se adequado às novas tecnologias e redes sociais, que preservaram o quadro de saúde mental o que permite uma convivência sem que praticamente se percebam que são “idosos”, exceto pela, inevitável, mudança na aparência física.
O psicólogo deixa como dica para os jovens/adultos que estão envelhecendo, é que cuide da mente. “Os altérios malham o corpo e os livros malham a mente. Porém, nesta revolução, não se sabe que tipo de cérebro ou de gente está se desenvolvendo. Acho esses contatos muito artificiais e vejo com preocupação a velocidade com que a artificialidade dos relacionamentos está avançando e não sei que tipo de construção de personalidade isso vai resultar”, interpreta Daniel Farias.
Com os idosos que já estão se despedindo da vida, o psicólogo alerta ser importante aumentar os laços afetivos, principalmente com os que são da família, buscando ter boa amizade com a pessoa idosa, buscando nisso a real possibilidade de aprendizado. Quanto a compartilhar a residência com uma pessoa idosa, Daniel diz depender muito do quadro psicológico e de saúde. No caso de ser um idoso independente, que realiza todas as atividades da vida cotidiana, não há porque segrega-lo. “A base de toda a convivência, independentemente de ser com gerações iguais ou não, é a paciência, o bom senso e o respeito. Se o idoso sofre de algum problema que altere sua cognição, transtorno mental ou dificuldade de locomoção, é claro que ele demandará alguns cuidados diferenciados e adaptações do local em que vive”, detalha Daniel Farias.
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