Ações como acolhimento, monitoramento, assistência via aplicativos de mensagem, visita periódica e rondas no entorno das casas são realizadas para que as mulheres venham se sentir protegidas e resguardar a vida das vítimas.

Desde 2021, quando o serviço foi implantado em Parauapebas, várias mulheres já foram assistidas preventivamente. Ao todo, 1.207 medidas protetivas foram recebidas e acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha. Hoje, 68 mulheres estão ativas no programa. Somente no mês de março, 61 medidas já chegaram para serem fiscalizadas pela equipe da Patrulha. Dessas, somente 25 deram continuidade ao atendimento por questões como recusa, endereço não localizado, residência em outro município.

Para Raymara Martins, que atua de frente contra a violência à mulher, esses dados são significativos e demonstram um avanço entre as usuárias que às vezes se sentem amedrontadas em pedir ajuda.

“Em Parauapebas, resguardamos e protegemos a mulher que necessita de cuidado, por isso, em cada acolhimento, somos cautelosos para que essa vítima se sinta amparada e entenda que estamos ali para protegê-la. Quando o Juiz defere a medida protetiva e identifica que a assistida precisa de acompanhamento da patrulha, nos mobilizamos e acolhemos a usuária de uma forma que venha se sentir segura”, reforça Martins, inspetora da Patrulha Maria da Penha.

As medidas protetivas de urgência vigentes são baseadas na Lei n.º 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

O programa só foi possível a partir de uma parceria intersetorial entre a Secretaria Municipal de Segurança Institucional da Mulher (Semmu) e a Guarda Municipal.

Como pedir ajuda:

Caso a mulher seja vítima de violência doméstica e familiar, pode procurar o Centro de Controle de Operações (CCO) pelos (94) 99278 0431 ou pelo n.º 190 e solicitar ajuda.

 

 

 

 

 

Texto: Ana Freitas/Foto: Adahilton Studio 4/Assessoria de comunicação/Prefeitura de Parauapebas

 

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