Populares da área da zona rural de Parauapebas, conhecida como “Tapete Verde”, lamentaram na noite deste sábado (15) o assassinato de Nilton Carlos Santos Maceda, de 45 anos. Ele foi executado a tiros por David de Sousa Cardoso, 39 anos, que está preso à disposição da justiça.

Policiais Militares foram acionados para comparecem a localidade e souberam que o assassino estava nas proximidades, diante dois quilômetros da cena do crime. Ao chegaram na propriedade rural, os policiais avistaram o acusado do assassinato, que ainda tentou correr, mas logo foi alcançado e detido pela PM. 

Perguntado sobre o que teria motivado o homicídio de Nilton Carlos, David disse que houve um desentendimento entre ele e a vítima após cobrar uma dívida referente a uma venda de carvão. O acusado informou a polícia que Nilton não aceitou a cobrança, desceu de um cavalo, tirou um terçado da bainha e acertou panadas em suas costas. Diante da situação – de acordo o acusado – ele tirou um revólver da cintura e tentou atirar contra Nilton, como a arma falhou, a vítima conseguiu acertar o braço esquerdo dele com golpes de facão.

David ainda ressaltou aos PMs, que logo depois conseguiu atirar contra Nilton. A polícia constatou que a vítima foi atingida por pelo menos três tiros. Populares da área ainda socorreram Nilton, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Após conseguir estancar o sangramento do acusado de homicídio – por conta de dois ferimentos profundos no braço esquerdo – a polícia o encaminhou para o Hospital Municipal de Parauapebas (HMP), onde ele recebeu cuidados médicos e foi entregue à Polícia Civil. Ele permanece preso, vai passar por audiência de custódia nesta semana e a justiça vai decidir se ele aguarda o julgamento em cárcere ou em liberdade.

Acusado do homicídio, David

O revólver 38 usado no homicídio também foi apresentado na Depol.

Revólver usado no crime foi apresentado na Delegacia

Nilton era uma pessoa bastante conhecida naquela localidade e era considerado uma liderança político muito importante para o “Tapete Verde”.

 

 

 

 

Comentários