A polícia de Parauapebas, após intensas investigações, anunciou a abertura de um segundo inquérito, mantido em segredo, com o objetivo de compreender o comportamento dos suspeitos envolvidos na fraude do concurso público de Parauapebas, realizado este ano. A cidade foi abalada pela revelação de irregularidades que comprometeram a integridade do processo seletivo.

Por sua vez, a Prefeitura Municipal de Parauapebas (PMP) justificou a anulação do concurso com base na violação dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Destacando a obrigatoriedade de aprovação prévia em concurso público, a Constituição Federal estabelece parcerias entre o município e instituições como a FADESP, que assume a responsabilidade pela organização e aplicação do certame, com cláusulas específicas de sigilo.

Entretanto, a integridade do concurso foi comprometida por fraudes comprovadas pela autoridade policial, o delegado Gabriel Henrique – que conduz a investigação -, resultando no indiciamento de uma candidata. O inquérito revelou que as respostas do gabarito coincidiam com as anotadas pela candidata presa em flagrante, indicando a divulgação prévia do gabarito. Além disso, a investigação identificou a participação de várias pessoas na ilegalidade.

Diante dessa violação, o prefeito Darci Lermen tomou a decisão de anular o concurso, visando preservar a lisura e a credibilidade do processo seletivo. A medida busca garantir a igualdade e imparcialidade no acesso aos cargos públicos, reafirmando o compromisso com a transparência e a legalidade no serviço público municipal.

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