O porta-voz do Governo do Estado Pará, coronel PM Pedro Paulo Celso, chefe do Departamento Geral de Operações da corporação militar, durante coletiva no final da tarde desta quinta-feira (3), no quartel do 23º Batalhão da Polícia Militar, em Parauapebas, deu à imprensa detalhes sobre uma operação que está sendo deslanchada na cidade à procura dos suspeitos de envolvimento na morte do soldado PM Emerson Brito dos Santos, assassinado a tiros nesta quarta-feira (2).

De acordo com o oficial da PM, a corporação deslocou a Parauapebas cinco viaturas do Comando de Missões Especiais e dez motocicletas para somar com as viaturas dos quartéis da região, investigar e botar na cadeia os matadores do soldado Dos Santos, que foi assassinado com tiros na cabeça quando se encontrava num estabelecimento comercial no Bairro Cidade Jardim.

Num trecho da coletiva, o coronel Pedro descartou a possibilidade de o soldado ter sido morto por ser policial militar ou por latrocínio, uma vez que nada foi levado da vítima, e por isso as investigações estão sendo feitas pela Polícia Civil na linha de assalto seguido de reação.

Segundo ainda o chefe do Departamento Geral de Operações da PM, o soldado Dos Santos chegou a sacar sua arma de fogo e disparar contra seus agressores, mas houve uma pane no armamento do policial militar, impedindo o mesmo de se defender.

O coronel revelou que o Governo do Estado está realizando licitação para aquisição de pistola bereta em substituição às tradicionais pistolas ponto quarenta (.40), além da aquisição de outros instrumentos de serviços e realização de concursos públicos.

Perguntado se nas recentes operações da PM que resultaram na execução de quatro elementos estes eram suspeitos da morte do soldado, coronel Pedro respondeu que ainda era cedo para ligar um caso ao outro.

Informando que já há algumas pistas sobre o paradeiro dos elementos envolvidos no assassinato do policial, o coronel Pedro Paulo garantiu à imprensa que a Polícia Militar só vai sossegar quando “a gente colocar atrás das grades os canalhas que ceifaram a vida de nosso companheiro de corporação”.

 

 

 

Fonte: Peninha de Açúcar

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