Mesmo com o adiantado estado de decomposição do corpo de uma mulher resgatado da água em área alagadiça do Bairro Santa Rosa no final da manhã desta quinta-feira (31), a família acredita se tratar da Ângela Vitória Silva, de 16 anos, moradora da Folha 34, e desaparecida desde 20 de março. O assunto foi publicado novamente ontem pelo Correio de Carajás, dando conta também de um cartaz do Disque Denúncia pedindo informações sobre o paradeiro da moça.

Ela saiu de casa há duas semanas e não deu notícias. Sua mãe, Regina Pinto Silva, fez vários apelos às autoridades, mas praticamente já perdeu as esperanças de encontrar a filha do com vida. Mais que isso: que ela pode ter sido assassinada.

“Não suporto mais essa dor. Ela tem família. Minha filha é um ser humano… Eu não quero me vingar de ninguém, não quero me esconder de ninguém, não me interessa saber quem fez isso com ela. Só quero saber onde está o corpo dela”, pediu Regina, quando entrevistada.

O desaparecimento da moça foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (CIAM), mas a direção da pasta entendeu que o desaparecimento de Ângela não tinha relação direta com o fato de ela ser menor de idade e remeteu o caso à Superintendência Regional de Polícia Civil.

RELEMBRE

Ângela poderia ser a moça que aparece em um vídeo que circulou em grupos de whatsapp e redes sociais de um grupo de rapazes dentro de um barco com uma moça ao centro deitada e aparentemente desacordada.

O corpo achado hoje foi resgatado da água pela equipe do Instituto Médico Legal (IML) e está passando pelos exames de cadáver que vão estabelecer a causa da morte e provável data em que ela faleceu.

Ângela Vitória era neta do conhecido comerciante Chico da Panelada, atuante no Terminal Rodoviário Miguel Pernambuco, no Km 6.

 

 

 

 

(Fonte-Correio de Carajás)

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