A Justiça decidiu nesta terça-feira (5) que possui elementos suficientes para julgar Arthur e Lucas Brito, irmãos acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Tucuruí, Jones William. Por isso, o juíz Bruno Felippe Espada manteve a acusação em desfavor dos réus e marcou a audiência de julgamento para o dia 18 de março.

Arthur e esposa ao lado de Jones Willian – assassinado cruelmente – e sua esposa

Decisão é uma resposta à solicitação do Ministério Público do Pará (MPPA), que solicitou o decreto de impronúncia – Entretanto, no entendimento da Justiça, a acusação já reuniu fatos para levar o caso ao tribunal.

“Desta forma, com fim de respeitar o rito determinado nos dispositivos legais, em especial ao Código de Processo Penal, resta indispensável a instrução processual, através da realização de audiência de instrução e julgamento, para que, ao fim desta, seja proferida sentença terminativa de pronúncia ou impronúncia com base em todo arcabouço produzido nos autos do processo”, pontuou Bruno Felippe Espada. O juiz determinou ainda que serão ouvidas apenas oito testemunhas.

Além dos irmãos Arthur e Lucas Brito; comandante Wilson Wischansky e Marlon Possebon, amigos de Arthur; além de Deivid Veloso, Flávio Porto e Paulo Vieira.

Relembre o caso

O prefeito Jones William foi executado a tiros no dia 25 de julho de 2017, enquanto visitava uma obra no bairro Cristo Vive, em Tucuruí. Dois homens em uma motocicleta fizeram uma emboscada e dispararam cinco vezes contra o prefeito, que chegou a ser encaminhado ao hospital, mas acabou morrendo. 

O suspeito de disparar contra o prefeito, Bruno Marcos, foi preso em setembro do mesmo ano, ao tentar deixar Belém pelo Aeroporto Internacional. Na semana seguinte, outro suspeito de envolvimento, apontado como o condutor da moto que levava o atirador, também foi preso. Em outubro, a Justiça chegou a determinar a prisão de Arthur, Lucas e Josy Brito.

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