A Superintendência da Polícia Federal em Brasília cumpre 10 mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (14) em uma operação que investiga desvios de dinheiro público na Caixa em contratos na área de tecnologia da informação (TI). A suspeita é de que tenham sido movimentados cerca de R$ 400 milhões.

Não há mandados de prisão e nem de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

De acordo com as investigações, as empresas de TI repassavam os valores indevidos para uma empresa de consultoria por meio de contratos de prestação de consultorias inexistentes.

“Além disso, parte dos valores recebidos eram distribuídos pela empresa de consultoria para os demais membros da organização criminosa”, diz a PF.

De acordo com os investigadores, os empregados da Caixa e o sócio-administrador da empresa de consultoria maquiavam o crescimento de patrimônio com contratos de compra e venda de imóveis.

A operação é batizada de “Backbone”. É uma referência à espinha dorsal de um sistema de rede de computadores, no jargão da informática.

Alvos

Os alvos são empregados da Caixa, empresários da área de TI e uma empresa de consultoria que pertence a um ex-empregado do banco.

“As investigações apontam que empregados da CEF, juntamente com o sócio administrador da empresa de consultoria, receberam vantagens indevidas repassadas por empresas de TI, com a finalidade de cometer irregularidades na formalização e fiscalização dos contratos dessas empresas com a CEF”, relata a PF.

Segundo a corporação, os contratos em investigação somam um valor aproximado de R$ 385 milhões.

Os envolvidos vão responder por corrupção ativa, corrupção passiva e participação em associação criminosa.

Por: G1

 

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