AVeja publicou nesta quinta-feira (26) uma reportagem na qual o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse que chegou a ir armado para uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.

“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot.

O motivo teria sido após o ex-procurador-geral apresentar uma exceção de suspeição contra Gilmar. O ministro difundiu “uma história mentirosa” sobre sua filha. “E isso me tirou do sério.”

Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

Na sequência, foram publicadas notícias de que a filha de Janot era advogada de empreiteiras envolvidas na Lava-­Jato — o que, por analogia, também colocaria o pai na condição de suspeito. Janot identificou que a história teria partido de Mendes e, por isso, decidiu matá-lo.

Gilmar Mendes ainda não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem.

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