Por volta das 12h30 desta quarta-feira (1), a guarnição da Ronda Ostensiva com Apoio de Motos (ROCAM), composta pelo cabo PM S. Barros e os soldados PMs Denys e Rafael Lima, realizavam ronda de rotina no bairro Betânia quando avistaram dois indivíduos em uma moto Honda CG preta, que segundo informações repassadas pelo Centro de Controle Operacional (CCO), estariam cometendo assaltos na cidade.

Com base na denuncia, os policiais abordaram os suspeitos identificados por Wellington Oliveira da Silva, 18 anos de idade, e Raylan dos Santos Sousa de 20. S. Barros contou para reportagem que ao perceber a guarnição, o garupa teria se desfeito de algo, o que naquele momento não soube precisar do que se tratava, mas que após buscas na área, encontraram um revólver calibre 32, com três munições intactas.

 

 

Procurados pela reportagem, os apresentados alegaram inocência e ainda disseram não ter conhecimento da arma. Perguntado pela reportagem sobre a origem do revólver, Raylan Santos disse que a arma não era dele e que não sabia que seu companheiro de trabalho estaria armado. “Nós trabalhamos na mesma oficina de moto, e como ele não foi trabalhar pela manhã eu peguei a moto e foi buscar ele em casa, quando íamos almoçar nos deparamos com a guarnição da ROCAM, fomos abordados, revistados, e não encontraram nada, em seguida fomos liberados, quando retornávamos novamente, fomos abordado pelos policiais, que nos revistaram novamente e não encontraram nada, minutos depois, apresentaram esse revólver dizendo ser nosso, e que estava com o Wellington Oliveira, eu que estava pilotando a moto, mas se a arma estava com ele eu não sabia”, se defendeu.

No entanto, segundo a polícia, o revólver estava em poder de Wellington Oliveira, garupa da moto, que ao perceber a ROCAM tentou se livrar da arma jogando fora, entretanto um dos policial percebeu e recuperou o revólver. Também ouvido pela reportagem, Wellington Oliveira jurou ser inocente, alegando não ser o dono da arma.

(Neide Folha, com informações de Caetano Silva)

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