Foram divulgados pela Polícia Civil de Parauapebas os retratos falados de dois acusados de terem participado de uma investida criminosa contra o tesoureiro do Banco do Brasil do Bairro Cidade Nova, em Parauapebas. De lá, os criminosos, por meio do bancário, tentariam subtrair da agência cerca de R$ 800 mil. O fato foi registrado na última sexta-feira (1) de novembro.

Movimentação em frente à agência no dia da tentativa do “Sapatinho”

O delegado Felipe Oliveira informou à Reportagem que os criminosos tentaram aplicar o golpe chamado “sapatinho” quando se apoderam de familiares de bancários para forçá-los a retirarem certa quantia em dinheiro da agência.

“Tratam-se de dois suspeitos de terem praticado o crime denominado sapatinho na última sexta-feira em desfavor de funcionários do Banco do Brasil da agência do Bairro Cidade Nova, em Parauapebas. Ambos os autores estão sendo procurados e se alguém tiver informação pode comparecer a unidade policial que terá a identidade preservada ou também informar ao disque-denúncia (1810). Eles responderão pelo crime de roubo circunstanciado”, informou a a autoridade.

Relembre o caso 

Na noite de quinta-feira (31) de outubro, o gerente foi abordado por dois elementos armados ao chegar em casa, em um Bairro da Capital do Minério. Logo, os bandidos levaram a esposa e o enteado para junto dele em um cômodo da residência. Pelo menos cinco homens se revezaram na guarda dos reféns, de acordo a polícia.

Já na madrugada de sexta-feira (1), por volta das 4h30, um homem que aparentava ser o chefe dos criminosos indagou o tesoureiro do banco se ele e os parentes haviam sido machucados, tendo resposta negativa do bancário.

Numa conversa detalhada, o criminoso exigiu que o tesoureiro retirasse  a quantia de R$ 800 mil do banco, enquanto a esposa e o enteado ficariam em um cativeiro na companhia dos outros bandidos. O tesoureiro afirmou que não daria para retirar o valor do banco, pois levantaria suspeita devido ao volume. Então, o criminoso exigiu R$ 500 mil e pediu descrição por parte dele, que não ligasse a polícia, pois a esposa e o filho estariam em poder dos comparsas.

Ao chegar a agência bancária, fingindo normalidade, o tesoureiro foi surpreendido por homens da Polícia Civil e Militar informando que já sabiam do que estava acontecendo. Minutos depois, o tesoureiro recebeu a ligação de uma pessoa informando que a esposa e o enteado teriam sido avistados saindo de um matagal na estrada de acesso a cidade de Canaã dos Carajás.

O crime foi frustrado e os bandidos escaparam.

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