Três policiais militares, lotados no 23º Batalhão de Polícia Militar em Parauapebas, foram presos nesta semana acusados de participarem de um esquema de sequestro e suborno contra jovens residentes na Capital do Minério. O Portal Papo Carajás teve acesso às informações e como a investigação da Polícia Civil comandada pelos delegados Gabriel Henrique e Felipe de Oliveira Farias, procedeu. Os PMs ainda foram denunciados por formação de quadrilha ou bando e tráfico de drogas.

O soldado Wanderson Menezes Ferreira, os cabos Ivanilson Sousa Oliveira e Raimundo Roberto Pacheco, ambos de 36 anos, foram denunciados por um grupo de jovens no dia 14 de junho deste ano. Os denunciantes informaram em depoimento que na noite do dia 13, estavam em um local de Parauapebas conhecido como bairro das Chácaras quando foram abordados pelos PMs. Os Militares ameaçaram, anunciaram o sequestro e exigiram uma quantia em dinheiro.

 

Cabo Ivanilson
Cabo Pacheco
Soldado Wanderson

 

 

Ainda em depoimento, as vítimas relataram que foram em vários lugares da cidade para sacarem quantias em dinheiro e completarem o pagamento da extorsão dos policiais. Uma delas relatou que a rescisão trabalhista que havia recebido, foi toda entregue aos policiais.

No dia 14, enquanto registravam ocorrência na Delegacia de Parauapebas, o soldado Wanderson Menezes chegou ao prédio da Depol e logo foi reconhecido pelos denunciantes. Ele recebeu voz de prisão e, a partir daquele momento, a investigação foi intensificada.

A polícia acredita ter desmantelado um esquema criminoso dos policiais.

 

Os pedidos de prisões formalizados pelos delegados foram acatados pelo juiz Ramiro Almeira Gomes, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parauapebas.

PMS SE APRESENTAM E POPULAR ENVOLVIDO

Na manhã desta quinta-feira (11), se apresentou no 23º Batalhão da Polícia Militar de Parauapebas, o cabo Ivanilson Sousa. Já na sexta-feira (12), foi a vez do cabo Pacheco. Eles estão presos em uma das celas do quartel enquanto aguardam audiência de custódia.

Caso continuem presos, os cabos e o soldado serão transferidos para o Centro de Recuperação Especial Anastácio das Neves (Crecan), onde ficam os servidores públicos presos.

 

Erivaldo Mota Américo de Oliveira, amigo dos policiais, também foi acusado de estar envolvido nos crimes. A prisão dele já foi solicitada a justiça, mas ele ainda não foi localizado.

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