Preciosidades da Amazônia. Esse é o nome do quiosque inaugurado pela Prefeitura de Parauapebas na tarde de terça-feira, 8, para que as artesãs de biojoias do município tenham um espaço fixo para a venda das suas peças.

Entre os presentes na inauguração o secretário municipal de Desenvolvimento, João Fontana; a secretária adjunta da Seden, Cayse Carvalho Cheim; a coordenadora de Bioeconomia, Maria de Jesus; e o vereador Josivaldo da Farmácia.

Foi um momento prestigiado ainda por vários secretários municipais e pela líder formadora do Instituto C&A, Ana Lúcia Alencar. O instituto tem sido parceiro das artesãs de biojoias, cujo trabalho começou a ser impulsionado pela Prefeitura de Parauapebas em 2021 com a oferta de cursos de formação e qualificação na arte de confecção de acessórios feitos com sementes e outros materiais orgânicos da natureza.

O local do quiosque é estratégico: na entrada da Floresta Nacional de Carajás ou, como todos chamam na cidade, na portaria da Vale. “Olhar pra esse quiosque, ver tudo isso aqui é uma grande conquista pra nós”, comemorou a artesã Maria Saraiva, que há 25 anos se dedica à produção de biojoias, uma arte que ela faz questão de transmitir para outras mulheres.

Passos para o sucesso

Para o secretário João Fontana, o quiosque é um passo importante para que as artesãs comecem a expandir suas vendas até por ficar numa área por onde passam muitos turistas. “A gente pode atingir vários públicos daqui de Parauapebas e de fora que vêm aqui nos visitar e que vão visitar a Floresta Nacional de Carajás”, observou ele.

Mas a prefeitura pensa em ir mais adiante para ajudar a expandir o trabalho das artesãs. “A gente está pensando também, enquanto governo municipal, de colocar (as biojoias) nas rotas de turismo e em eventos da prefeitura”, adiantou Fontana, para acrescentar: “A partir do ano que vem nós vamos montar uma estrutura para o escoamento dessa produção, para que as preciosidades da Amazônia possam chegar a todos os lugares”.

Fato é que as biojoias produzidas em Parauapebas reúnem condições de atrair os olhares dos mercados nacional e internacional. É o que avalia Ana Lúcia Alencar: “Eu acho que é perfeitamente possível chegar ao mercado internacional. Basta que a gente coordene uma rede de apoio pra ajudá-las. Isso com cursos, workshops, valorização de produto e, principalmente, com um catálogo capaz de encantar esse consumidor lá de fora porque elas vão precisar se atentar pra esse detalhe”.

Para quem conhece as peças das artesãs, o “aprovadíssimo” é de imediato. Há três anos em Parauapebas, depois de viver oito anos na Escócia, a paisagista Maristela Félix da Silva, ou simplesmente Tetê, já se mostrava encantada com as biojoias durante a inauguração do quiosque. “Acabo de me tornar cliente agora mesmo. Coloquei (um colar) só aqui na frente pra ver como é que ficava. Ficou divino!”, aprovou a nova cliente.

 

 

 

 

Texto: Hanny Amoras/Fotos: Renato Resende/Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP

Comentários