A Polícia Civil, em Parauapebas, prendeu ontem (31), dois seguranças particulares responsáveis por fazer o resguardo de residências em diversos bairros de Parauapebas. Abada Albuquerque Marinho e Selma Cristina Evangelista de Melo trabalham na empresa Lion Segurança.

De acordo a investigação da Civil, que durou mais de 14 horas, presidida pelo delegado Dufrae Abade, são eles os responsáveis pela tortura seguida de tentativa de assassinato ao adolescente identificado como L.C.A.M, de 16 anos, mais conhecido por Chiquinho.

Na tarde de ontem, o menor de idade transitava pelas Ruas do Bairro Cidade Jardim quando foi abordado por funcionários da empresa. Chiquinho foi levado para dentro da casa de Selma, onde funciona a sede da empresa. Depois de alguns minutos, uma terceira pessoa, já identificada pela polícia, se juntou aos seguranças e levou Chiquinho para a Vila Palmares, onde ele foi torturado. Após a tortura, o menor foi alvejado por cinco tiros, cravados nas costas, barriga, ombro e um dos braços.

Chiquinho conseguiu sobreviver ao fugir, se embrenhando em meio a um matagal. Minutos depois recebeu, ele conseguiu ajuda de um desconhecido, que o encaminhou ao Hospital Geral de Parauapebas.

Com Abada, os investigadores encontraram um revólver calibre 38 e um colete a provad e balas da empresa Lion Segurança.

A polícia, agora, quer saber o motivo que levou os seguranças a praticarem tal crime. O caso segue em apuração.

Comentários