Na semana em que se comemora o Dia Nacional do Trânsito (25), a Vale está intensificando o diálogo e a divulgação dos cuidados com o trânsito ferroviário ao longo da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga São Luís à cidade de Parauapebas, no Pará. A campanha inclui dicas, alertas e conversas sobre segurança durante encontros virtuais com as comunidades, atendendo às medidas de prevenção à COVID-19.

“O comportamento humano é determinante nos acidentes que ainda acontecem. São pessoas que infelizmente se arriscam cruzando a linha fora das passagens oficiais e passarelas, se apressando para atravessar mesmo com a aproximação do trem ou ainda tentando passar entre os vagões enquanto o trem está parado. Muitas vezes isso acontece próximo às passagens oficiais. Temos que manter o trabalho educativo para promover essa consciência e mudar essa atitude”, afirmou Daniel Florenzano, gerente de Relacionamento com Comunidades da Vale.

Em registros feitos pela empresa, é possível observar situações de risco que poderiam ser evitadas. Na imagem a seguir, dois motociclistas ignoram completamente a aproximação do trem ao cruzar a via.

O trânsito ferroviário tem regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

O Artigo 29 do CTB diz que os veículos que se deslocam sobre trilhos têm preferência de passagem sobre os demais e que deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea é infração gravíssima, com penalidade de multa. Essas regras estão baseadas em estudos e precisam ser seguidas para evitar acidentes de grandes proporções, já que os trens não conseguem parar imediatamente, mesmo depois de acionarem o freio de emergência.

Ferrovia mais segura do Brasil

A Estrada de Ferro Carajás é atualmente classificada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como a ferrovia mais segura do país. No comparativo, a agência considera os índices anuais de acidentes de todas as estradas de ferro do Brasil. A ANTT é o órgão federal responsável pela concessão, fiscalização e regulação de todas as ferrovias brasileiras.

O indicador de segurança da EFC vem melhorando ano a ano. Em 2017, o índice alcançado pela ferrovia na avaliação da ANTT foi de 2,67; em 2018, foi 1,81 e agora chegou a 1,73, o menor da série histórica. Na lógica da agência, quanto menor o índice, mais segura é a ferrovia. Os dados e comparativo estão disponíveis no site da ANTT.

“Esse resultado é fruto do investimento contínuo em tecnologia, manutenção preventiva, qualidade da frota e do trabalho de diálogo com as comunidades que cruzam a via. Importante destacar que esse patamar de segurança é revertido diretamente em favor de quem vive nas comunidades próximas a ferrovia e utiliza o Trem de Passageiros da EFC”, afirmou João Falcão, gerente-executivo da Estrada de Ferro Carajás.

Além de minério de ferro e cargas como combustível e soja, a EFC – que é operada pela Vale – transporta por ano mais de 320 mil passageiros entre os estados do Pará e Maranhão.

Três dicas de segurança para convívio com ferrovias:

– A principal regra é simples: pare, olhe para os dois lados e escute antes de cruzar uma ferrovia. Na dúvida, não arrisque;

– Use passagens oficiais (viadutos e passarelas);

– Em trechos de linha férrea duplicada não permaneça entre duas linhas férreas já que há risco de ficar confinado entre dois trens;

Caso tenha dúvidas, entre em contato com o Alô Ferrovias 0800 285 7000.

Comentários