Banhada pelas águas dos rios Tocantins e Itacaiúnas, Marabá encanta pela beleza das praias no verão amazônico, pela culinária típica paraense e também pelo calor que acolhe os visitantes e moradores. No mês das férias escolares, um dos lugares mais visitados é a praia do Tucunaré, que fica bem em frente à cidade e só existe nessa época do ano, sem falar da charmosa orla da Velha Marabá, uma boa pedida para um passeio no fim da tarde.

 

 

Cidade de Marabá é banhada pelos rios Tocantins e Itacaiúnas — Foto: Helder Messias/ O Liberal

O mês de julho é o conhecido “Verão Amazônico” e, através do projeto “Minha Praia”, o G1 Pará divulga os principais balneários do estado. Neste ano, cinco reportagens vão mostrar alguns dos destinos mais procurados pelos veranistas que buscam lazer, diversão e cultura, mas também a tranquilidade bucólica das ilhas que ficam próximas de Belém.

A cidade fica localizada na região sudeste do Pará. Saindo de Belém pela PA-150, são cerca de 580 km de distância pela estrada até o destino. Viajando de ônibus, são cerca de 10 horas a passagem de Belém para Marabá custa R$ 110. Há também a opção de fazer a viagem de avião, em que o tempo de viagem é de menos de uma hora.

 

O nome da cidade, fundada em 1913, tem origem indígena e significa filho do prisioneiro ou estrangeiro, ou ainda o filho da índia com o branco. Atualmente, a população marabaense está em torno de 199.946 habitantes, segundo dados do IBGE, e a estimativa é de crescimento, pois a cidade está em processo de desenvolvimento acelerado e recebe muitas pessoas vindas de outras cidades e estados.

Calor acolhe visitantes

“É uma cidade que a gente nem imagina, cheia de belezas! Tem a praia do Sossego, a praia do Tucunaré, zoológico, praças, pesque e pague dos restaurantes onde você pode pescar o tambaqui e pede pra assar na hora”, conta o jornalista e culinarista funcional Cleverson Amaro, que mora em Marabá há 3 anos.

No início de julho, ele e o marido receberam a visita da amiga paulista Daiana Calil, que foi a Marabá fazer um curso de pães e bolos sem glúten, sem lactose e sem açúcar, com o culinarista. Além das lições sobre comidas funcionais, Daiana ficou encantada com o que viu, sentiu e comeu.

A turista passou três dias em Marabá, conhecendo tudo de melhor que a cidade tem a oferecer.

A Praia do Tucunaré, que encantou a turista, é um lugar especial, as faixas de areia só aparecem quando o rio Tocantins seca. Logo após o período das chuvas, a praia ocupa uma extensão de aproximadamente 5 km², sendo que três quartos são de areia fina e um quarto de formação vegetal, segundo a Prefeitura de Marabá.

 

Na praia, os veranistas praticam esportes náuticos, camping, pesca esportiva. Várias barracas são montadas no espaço, oferecendo bebidas e comidas aos visitantes. Outra praia que só aparece no verão é a Praia do Geladinho, localizada no bairro São Félix.. De lá, é possível ver a ponte rodoferroviária sobre o Rio Tocantins, construída pela Vale, para escoamento do minério extraído da Serra dos Carajás.

O anfitrião Cleverson conta que Daiana ficou surpresa porque a a cidade tem de tudo: shopping, supermercados, não tem muito trânsito, o que permite qualidade de vida. Mas, o que mais surpreendeu a paulistana foi a culinária.

Um dos pratos que ela experimentou e gostou e justamente um dos mais famosos da cidade: Tambaqui ou Tucunaré, peixes da região, assado e recheado com farofa de camarão. O prato com Tucunaré (sem espinhas) custa R$ 100 e serve três pessoas; já o Tambaqui recheado com farofa sai por R$ 70.

 

Pontos turísticos

Além das praias, Marabá tem uma veia cultural forte. Na cidade, as praças são ponto de encontro e diversão. As mais frequentadas são a Praça do Pescador, Praça Osório Pinheiro e Praça à beira do Rio Tocantins, que tem diversos bares.

Também vale conhecer o patrimônio histórico da cidade, como a Igreja de São Félix de Valois, que foi a primeira capela construída em Marabá, como pagamento de uma promessa feita à Virgem de Nazaré, na década de 20. É o primeiro patrimônio histórico do município, tombado a 05 de abril de 1993. Outro prédio de destaque é o Palacete Augusto Dias, sede do Poder Legislativo, construído na década de 30.

A cidade abriga ainda o zoológico, a biblioteca municipal, onde acontecem diversas atividades, e o Museu da Fundação Casa Cultura de Marabá, que reúne antropologia, arqueologia, geologia e outros setores importantes da história do município.

No Verão Amazônico, o agito é por conta da Exposição Agropecuária de Marabá, a Expoama, que chega a 33ª edição em 2019. A programação, que conta com atrações nacionais como Matheus e Kauan, ocorre de 6 a 14 de julho e atrai visitantes de outros municípios. No site da Prefeitura de Marabá, é possível encontrar dicas de onde se hospedar na cidade.

 

 

Fonte: G1 Pará

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