Na manhã de hoje (26), a Polícia Civil deu cumprimento aos mandados de prisão expedidos, respectivamente, pela 1ª e pela 2ª Vara Criminal de Parauapebas contra André William Silva do Nascimento, conhecido no sub mundo do crime como RANA, em razão de seu envolvimento nas mortes de Isaque Santos Roldão, ocorrida no dia 22 de março de 2020, e de Antônio Wesley Silva Pereira, ocorrida no dia 30 de abril de 2020.

Estando ambas as mortes relacionadas às disputas entre facções, Isaque foi alvejado com disparos de arma de fogo e golpes de arma branca quando saiu para se encontrar com uma pessoa que havia lhe telefonado no dia 22 de março. Quando foi encontrado pela Polícia Militar, Isaque, que tinha certa quantia de maconha num dos bolsos, ainda apresentava sinais vitais, sendo socorrido pelos bombeiros e levado para o hospital. Inobstante a vítima soubesse a identidade daquele que o feriu, nada revelou. Terminou falecendo pouco tempo depois na unidade hospitalar.

Antônio Wesley empinava pipa no bairro Liberdade I, local conhecido como Morro do Macaco, quando foi alvejado por disparos de arma de fogo realizados por um homem mascarado que o teria chamado pelo nome. Dado o seu relacionamento com pessoa ligada ao PCC, logo a morte de Wesley chamou a atenção para a questão relacionada à facção criminosa. Mais tarde, descobriu-se desavenças dele com membros do Comando Vermelho.

Antônio Wesley foi executado enquanto empinava pipa

Presididas pelo DPC Felipe Freitas, as investigações terminaram por identificar RANA como um dos autores dos crimes. Desde então, a equipe de investigadores da 20ª Seccional Urbana de Parauapebas esteve realizando diligências buscando a localização do membro da facção rival ao PCC.

Há cerca de uma semana, a equipe policial terminou por localizar 03 endereços nos quais RANA poderia estar homiziado. Desse modo, foram montadas estratégias para o cerco às residências, haja vista as notícias davam conta de que o membro do Comando Vermelho poderia, aproveitando-se da geografia do local, empreender fuga ou mesmo investir contra a equipe policial.

De fato, quando do cumprimento dos mandados, RANA tentou empreender fuga durante o cerco, contudo não teve como fugir e foi preso, estando à disposição do Poder Judiciário.

 

 

Fonte: Polícia Civil

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