O piloto do avião monomotor que caiu no bairro do Bengui, em Belém, na manhã desta quarta-feira (13) já havia sido preso duas vezes por se envolver com furto de aeronaves no estado do Mato Grosso. Bruno Alencar Wachekowski sobreviveu ao acidente, mas o co-piloto, Lucas Ernesto Santos e Santos, 24, morreu na queda. A Polícia Civil do Pará confirmou que o homem responde processos na Polícia Federal por envolvimento com crimes, onde geralmente atua como piloto.

 

A primeira prisão de Bruno Wachekowski foi em 2016, quando ele e outros dois suspeitos de furtarem um avião monomotor de um hangar do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, foram detidos pela Polícia Federal. Eles foram indiciados e julgados pela Justiça boliviana. A aeronave, que pertence a uma emissora de TV, foi encontrada no dia seguinte, após cair em uma fazenda na Bolívia. Na época, Bruno Alencar Wachekowski tinha 19 anos.

 

Alencar Wachekowski em foto de rede social

 

 

Em outro crime, em novembro de 2017, ele e outros quatro homens que planejavam resgatar uma aeronave apreendida com quase 500 quilos de drogas, foram presos no município de Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. O avião estava no aeroporto do município para a conclusão das investigações da Polícia Federal. A droga tinha saído da Bolívia e seria entregue na cidade.

Bruno foi preso em um hotel, com outros comparsas. De acordo com a PM, o plano do roubo estava registrado nos celulares, nos diálogos de WhatsApp entre os membros da quadrilha.Os suspeitos e todo o material apreendido foram entregues na Delegacia da Polícia Judiciária de Tangará da Serra para demais medidas legais. Ainda de acordo com a polícia, Bruno, que não tinha passagem pela polícia, seria responsável por pilotar o avião.

 

 

 

Fonte:ORM

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