Em Canaã dos Carajás, onde tudo é folia, a prefeita Josemira Gadelha segue se expondo ao ridículo, atrás de ganhar curtidas nas redes sociais com estória de “certificação internacional” da saúde, posando de “boa moça” e falando em “transparência” — algo que ela claramente demonstra desconhecer, talvez por mera conveniência.
Foi preciso, inclusive, este portal Papo Carajás puxar a orelha da gestora em público para que ela cumprisse com as obrigações previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e na Lei de Acesso à Informação (LAI) quanto à disponibilização para controle social dos relatórios de execução financeira e gestão fiscal do primeiro quadrimestre.
Relembre a denúncia aqui:
https://papocarajas.com/em-canaa-josemira-esconde-gastos-com-pessoal-para-enganar-aprovados-em-concurso/.
Se existe verdade em comemorar o recebimento de selo ISO 9.001 por boas práticas na saúde, é certo que o órgão certificador desconhece “in loco” a realidade de Canaã dos Carajás, que bate recorde em adoecimento da população, conforme revelam dados do DataSUS publicados aqui neste portal.
O Papo Carajás também apurou que a Canaã de Josemira é o município da região com a menor cobertura populacional proporcional de agentes comunitários de saúde, com 54,4% de cobertura informada ao Ministério da Saúde em maio, atrás de Marabá (60,8%), Parauapebas (86,4%), Eldorado do Carajás (100%) e Curionópolis (100%). É um dos maiores sinais de deficiência e fracasso dos serviços de atenção primária à saúde da gestão dela.
Josemira, que faz da saúde um cabedal eterno de empregos temporários, deveria ganhar prêmio pelo recorde de gastos multimilionários em saúde pública — R$ 104 milhões apenas nos primeiros quatro meses deste ano — mas sem efeito prático para evitar a pandemia de morbidade hospitalar. É a gestão dos likes, da linha da pobreza e das chagas da população.