Aline Lasara Gomes Sousa Vaz teve o pedido de liberdade em Habeas Corpus negado, nesta segunda-feira (18), pela Seção de Direito Penal, sob a relatoria do desembargador Ronaldo Valle. Ela foi denunciada pelo Ministério Público por suposto envolvimento nas mortes da própria mãe, Maria Francisca de Souza Vaz, e de Joanice Oliveira de Jesus, que estava junto de Maria no dia do crime, 9 de dezembro de 2017.

A defesa alegou constrangimento ilegal por excesso de prazo, bem como a falta de fundamentação para a decretação da prisão e por ser mãe de duas crianças menores de 12 anos. No entanto, o relator afirmou que Aline não faz jus ao benefício, considerando que a prisão foi decretada de acordo com a lei, amparada nos critérios legais, inexistindo qualquer constrangimento a ser sanado.

Conforme a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Aline, juntamente com o seu companheiro, Jean Altamir Rodrigues da Silva, teriam planejado a morte de Maria, que era missionária, motivados por ganância, com o objetivo de obter lucro com a venda da residência da mãe da acusada. As vítimas foram assassinadas na casa de Maria na madrugada de 9 de dezembro do ano passado. Maria foi encontrada em um dos cômodos da casa com um saco de cimento sobre a sua cabeça, e Joanice foi encontrada no banheiro, com um pedaço de madeira fincado na boca.

 

Maria Francisca e amiga teriam sido assassinadas a mando da própria filha de Maria

 

Foram denunciados pelo Ministério Público por envolvimento no crime, além de Aline e Jean, Ricardo Pereira Lima da Silva, que também era missionário, e o casal Wesley Costa da Silva e Euzilene Alves de Almeida.

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