Na manhã desta segunda-feira, (10), no Instituto Federal do Pará, Campos Parauapebas, (IFPA), a Prefeitura Municipal de Parauapebas, através do Departamento de Educação na Saúde e Humanização, realizou o encontro de educação permanente em Saúde.

Estiveram presentes profissionais da área da saúde pública do município e na ocasião, puderam discutir temáticas de ações já realizadas e quais estão em planejamento para o ano de 2020, dessa forma garantindo a maior abrangência das ações, com boas práticas replicadas de forma ampla.

“Esse momento é muito importante para todos, inclusive para os trabalhos já realizados e os que estão em execução. Dessa forma conseguimos resgatar o “falar”e durante a dinâmica realizada, pude perceber que todos conseguiram expressar o sentimento de interpretação, pois geralmente só se ouve e pouco se fala. Conseguimos conhecer o que cada unidade fez durante o ano de 2019 e qual será o planejamento para 2020, dessa forma o departamento conseguirá ter visibilidade e multiplicação de ações positivas.” Comentou a Psicóloga, Juliana Coimbra.

“Nosso encontro teve como objetivo fazer com que toda a secretária tenha uma agenda única de ações educativas, dessa forma a equipe de educação na saúde poderá compartilhar e potencializar suas idéias, fortalecendo nossas ações”. Destacou a Coordenadora de Educação na Saúde, Agenilma Gomes.

“O objetivo desse encontro é ampliar a articulação entre os gestores, trabalhadores, controle social e instituições de Ensino para a construção de ações educativas compartilhadas que estimulem, e fortaleçam a qualificação profissional dos trabalhadores da saúde para a transformação das práticas desenvolvidas no SUS, a partir da realidade local e da análise coletiva dos processos de trabalho, em reunião com o Secretário de Saúde, Gilberto Laranjeiras e o nosso prefeito Darcir Lermen é de comum acordo que esse excelente trabalho seja desenvolvido por nossos profissionais pois, dessa forma, podemos garantir que a população tenha atendimento humanizado e de profissionais qualificados. explica a Diretora do Departamento de Educação na Saúde e Humaniza SUS, Terezinha Guimarães.

A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma estratégia político-pedagógica reconhecida mundialmente para consolidar os sistemas públicos de saúde, uma vez que a formação dos profissionais está voltada para as demandas do mercado capitalista e não atende as necessidades de saúde da população. A difusão da EPS pela Organização Pan-Americana de Saúde e Organização Mundial de Saúde tem como base o processo de trabalho e a valorização das vivências e das experiências dos sujeitos sociais. No Brasil a educação foi considerada um elemento funcional do Sistema Único de Saúde (SUS) e a EPS ganhou regulamento de política pública em 2004. A articulação intersetorial entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, no sentido de discutir e orientar mudanças na graduação das profissões da área da saúde, para implementação de diretrizes curriculares nacionais e renovação dos projetos pedagógicos dos cursos, apresenta a intenção de adequar a formação profissional e o desenvolvimento de recursos humanos em saúde, para que estejam vinculados aos princípios da integralidade da atenção e respondam às necessidades dos serviços. Ao seguir os princípios e as diretrizes organizacionais do SUS, a EPS visa fortalecer o modelo de atenção, a promoção e prevenção em saúde, para que a atenção integral seja a referência do trabalho visando a autonomia dos sujeitos na produção da saúde. Para tanto, busca a formação de um profissional crítico, criativo, com capacidade para “aprender a aprender”, e que considere a realidade social para oferecer atendimento ético, humanizado e de qualidade.

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