Julia Roberts foi a convidada especial da noite, para apresentar a principal categoria do Oscar 2019, a de Melhor Filme.

Pantera Negra, Infiltrado na Klan, Bohemian Rhapsody, A Favorita, Green Book, Nasce uma Estrela, Roma e Vice foram os indicados. E Green Book levou a melhor, como previam alguns analistas que disseram que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas não entregariam o prêmio a um filme criado para o streaming, caso de Roma.

“Essa é uma história de amor. Sobre sabermos amar uns aos outros apesar das diferenças”, disse o diretor Peter Farrelly ao agradecer no palco pelo Oscar de Melhor Filme de “Green book: O guia”. Ninguém tinha dado atenção a Green Book – O Guia até ele estrear no Festival de Toronto, em setembro, e imediatamente entrar para os prováveis candidatos do Oscar – uma previsão que se confirmou com as cinco indicações recebidas.

O longa também ganhou o Oscar de Melhor ator coadjuvante (Mahershala Ali), além do prêmio do Sindicato dos Produtores, um dos principais termômetros para o Oscar.

Green Book – O Guia inspira-se numa história real. Nos anos 1950, com o Sul dos Estados Unidos ainda sob segregação racial, havia um guia de hotéis que aceitavam negros, o “green book” do título. Em geral, eram estabelecimentos bem simples.

Quando o pianista negro Don Shirley (Ali), um homem rico e refinado, resolve fazer uma turnê pela região, a gravadora contrata um motorista leão de chácara, Tony Lip (Viggo Mortensen), um ítalo-americano falastrão e racista. Apesar de tratar de assuntos sérios, Green Book tem bastante humor e é quase um “feel good movie”, um filme reconfortante.

Seu diretor é Peter Farrelly, conhecido por comédias escrachadas como Quem Vai Ficar com Mary? e Débi & Loide – Dois Idiotas em Apuros, dirigidos em parceria com seu irmão, Bobby Farrelly.

 

 

 

Fonte: ORM

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