A gestão de Josemira Gadelha precisa explicar à sociedade o que fez de tão relevante este ano em Canaã dos Carajás com os R$ 31,96 milhões já torrados por meio da Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Funcel). Isso porque essa montanha de recursos públicos em nada revolucionou ou mudou a vida da população local, metade da qual em situação de pobreza.
O dinheiro que a Funcel fez sumir do mapa, gerida atualmente por Taís Leite desde o início de 2025, é quantia considerável e que daria para eliminar senão todos, pelo menos parte dos problemas de abastecimento de água que assolam os 90 mil habitantes da Terra Prometida atualmente.
Os gastos obscuros e que não elevam os indicadores de qualidade de vida local nos diversos rankings nacionais em que Canaã se insere levantam questionamentos sobre a eficiência da utilização dos recursos públicos no governo de Josemira, que se notabilizou este ano como “Rainha do Camarote” dada a preocupação e a disposição financeira em realizar eventos festivos que não trazem retorno efetivo aos cidadãos.
Não por acaso, a prefeita vê sua popularidade minguar diariamente, já que é tida como gestora que faz muito pouco com o muito que Canaã dos Carajás tem disponível. Enquanto Josemira gasta energia com festejos e politicagem barata, a população da Terra Prometida aguarda providências sobre a situação da distribuição de água, na eterna esperança de que os muitos milhões do município um dia venham servir para alguma utilidade pública.