Os parauapebenses amanheceram nesta sexta-feira (11) chuvosa com muitos motivos para reclamar. É que a Capital do Minério simplesmente tem o valor da gasolina, diesel e gás de cozinha mais caros do Pará após os reajustes anunciados pela Petrobras.

O Portal Papo Carajás esteve realizando uma breve pesquisa na cidade e deparou-se com preços exorbitantes que vão pesar no bolso dos consumidores. Em alguns postos de gasolina, o valor do combustível já chega a R$ 8,49 por litro e o preço do diesel S-10 por litro fica em R$ 8,13. O aumento representa mais de R$ 1 real em cada litro de combustível para os parauapebenses.

Manuel Júnior, motorista de aplicativo, ressalta que está extremamente preocupado com o aumento da gasolina. “Trabalho todos os dias rodando pela 99 e ultimamente não consigo ter tantos lucros. Tem dias que a gente roda só pra colocar gasolina. A situação já estava assim quando eu conseguia abastecer com gasolina custando R$ 7,00 o litro, ou até mesmo R$ 7,39. Agora, com esse preço de mais de R$ 8,00, preciso pensar se continuo a circular ou paro o carro na garagem”.

Apesar do anúncio dos novos preços, as filas em postos de combustíveis antes da virada dos valores não foram vistas na Capital do Minério, indo na contramão do que aconteceu em todo o País.

Outro item importantíssimo que subiu às alturas é o gás de cozinha de 13 quilos em Parauapebas. Antes negociado por até R$ 110,00, ele agora custa R$ 130,00 em alguns locais, mas em outros, chega até R$ 150,00. Algumas pessoas cogitam esquecer o item e cozinhar usando fogareiro à lenha.

PETROBRÁS E O AUMENTO

Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) reajustes nos preços de gasolina e diesel após quase 2 meses de valores congelados nas refinarias.

Para o GLP, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

O produto não era reajustado há 152 dias e custa atualmente no país R$ 102,64 o botijão de 13 kg, em média, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

 

 

 

 

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