Às 6 da manhã desta quarta-feira (24), em Parauapebas, policiais da Divisão Estadual de Crimes Funcionais (Decrif), Superintendência da Polícia Civil de Carajás, Corregedoria Regional de Polícia Civil, Corregedoria Regional de Polícia Militar e Delegacia de Polícia Civil de Parauapebas, cumpriram três mandados de prisão contra dois policiais militares lotados no 23° Batalhão de Polícia Militar de Parauapebas. Um popular também foi preso.

De acordo informações apuradas pelo Portal Papo Carajás, os soldados da PM Cosme Neto Sousa Medeiros e Artur Sampaio Pinheiro Martins são acusados de homicídio, lesão corporal e associação a bando criminoso. O popular Marcelo Silva Cardoso também é acusado de participação nos crimes.

 

A investigação acredita que os policiais e o popular preso estavam integrados a uma milícia instalada na cidade.

O tenente coronel Sabá, responsável pela corregedoria da PM nos municípios de Parauapebas, Marabá e Rondon do Pará, afirmou que as equipes foram instruídas a acompanhar a operação para evitar constrangimento ou algum desentendimento. “Mas graças à Deus, tudo foi tranquilo”, disse o oficial.

Os crimes de homicídio e lesão corporal ocorreram em março deste ano, quando dois jovens foram abordados em um dos cemitérios da cidade. Um deles foi morto pelos policiais e outro, ferido.

Os presos foram submetidos a exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Parauapebas e depois passariam por audiência de custódia com o juiz plantonista, que deve definir se eles continuam presos.

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