O governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei solicitando R$ 2,8 bilhões para pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial. Após essa notícia, muita gente ficou animada com a possibilidade de prorrogação do programa em janeiro.

O auxílio emergencial chegou a fim em outubro, deixando cerca de 22 milhões de famílias sem nenhuma renda. Para atender parte desse grupo, o governo ampliou o Auxílio Brasil, programa de transferência que entrou no lugar do Bolsa Família.

Com a liberação da verba solicitada ao Congresso, mais de 800 mil beneficiários do auxílio receberam uma cota extra de R$ 600 a R$ 3 mil. No entanto, não se trata de uma prorrogação do programa, mas apenas de um retroativo.

Em 2020, quando o benefício foi criado, as mães chefes de família receberam as parcelas em dobro. Por conta de um veto do presidente Jair Bolsonaro, os pais que estavam na mesma situação não puderam receber dobrado. Após a derrubada do veto, o dinheiro foi liberado e agora está na conta desses pais solteiros.

Isso significa que não haverá uma 8ª parcela do auxílio emergencial, nem mesmo uma nova prorrogação. Somente os pais selecionados pelo Ministério da Cidadania têm direito ao retroativo.

Auxílio Brasil

O novo programa vai absorver parte da população de baixa renda que ficou sem o auxílio emergencial. Em janeiro, cerca de 2,7 milhões de novas famílias foram adicionadas à folha de pagamento do Auxílio Brasil, totalizando 17 milhões de beneficiários.

O meio de acesso ao benefício é o Cadastro Único (CadÚnico). Para fazer sua inscrição, o responsável familiar deve procurar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência.

O Auxílio Brasil é pago a famílias em situação de extrema pobreza (renda mensal per capita de até R$ 105) ou de pobreza (renda mensal per capita entre R$ 105 e R$ 210). Neste segundo caso, é necessário ter pelo menos uma gestante, nutriz, criança ou adolescente em sua composição.

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