“Nosso sistema imunológico funciona como uma barreira de entrada para invasores ou um exército que o tempo todo combate invasores, que são vírus e bactérias”, simplifica a nutricionista Laine Carrera.

Como construir esse exército é a dúvida que muitos têm. E ao contrário do que alguns pensam, essa construção não ocorre da noite para o dia, mas, sim, ao longo dos anos através da rotina alimentar e todo o estilo de vida. “É indispensável para isso que se tenha uma alimentação muito rica em vegetais, frutas, grãos, alimentos mais integrais; sair do sedentarismo através da prática de exercícios físicos, beber mais água, ter sono noturno de qualidade”, recomenda a nutricionista, garantindo que tudo isso impacta positivamente no sistema imunológico, fortalecendo, literalmente, o exército do organismo.

Caso a pessoa não faça como o recomendado pela nutricionista, é como se deixasse pontos da fronteira, entre o organismo e os agressores (vírus e bactérias), sem vigilância e os poucos pontos em que os “soldados” (anticorpos) estejam vigilantes não serão suficientes para combater a invasão.

Mas, nem sempre o ato de comer de tudo e ter aparência de bem nutrido significa sistema imunológico forte. Laine Carrera cita como exemplo pessoas obesas ou simplesmente acima do peso que, para alguns, dá a impressão de serem bem nutridos.

De acordo com a nutricionista, o excesso de gordura é altamente inflamatório; assim, o exército de anticorpos existente no corpo da pessoa obesa já está muito ocupado combatendo aquela inflamação e ao chegar um novo invasor, podendo ser, por exemplo, o coronavírus, poderá não ter força para vencer esta infecção.

“É isso que as pessoas obesas têm mais riscos com a Covid-19. Já que as fronteiras não estão sendo vigiadas permitindo que, facilmente, a doença se instala e, muitas vezes, com resultado irreversível”, explica Laine Carrera, alertando que a mudança brusca de hábitos alimentares e de rotinas físicas não tem ação imediata, e recomenda às pessoas que mantenham hábitos saudáveis diariamente, não só na pandemia, mas quando ela acabar também.

Sobre o Sistema Hapvida – Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

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