Ao completar um mês da retomada de funcionamento sob administração do Instituto Acqua, a Ala Covid-19 do Hospital Geral de Parauapebas (PA) passa a contar com setor específico destinado ao atendimento infantil. O novo espaço mantém área semi-intensiva exclusiva para crianças e gestantes acometidas pelo novo coronavírus. O local foi carinhosamente planejado para receber pacientes de maneira confortável e lúdica. A mineradora Vale renovou contrato com o Instituto Acqua para gerenciar a Ala Covid-19 do hospital, em parceria com a Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). No último domingo (21), os primeiros pacientes pediátricos receberam alta.

Bianca de Oliveira Ribeiro, 3 anos, e Julia Emanuelly Marques Silva, 6 anos, foram as primeiras pacientes que utilizaram os serviços. Bianca deu entrada no hospital em 16 de fevereiro. A menina estava com a garganta inflamada e foi transferida do Hospital Geral de Parauapebas (HGP) para a ala pediátrica após testar positivo para Covid-19. De acordo com a mãe da paciente, Simone de Oliveira Santos, o tratamento foi tranquilo. “Era uma preocupação porque ela já teve pneumonia, mas ela foi muito bem atendida aqui”, relatou.

O caso de Julia Emanuelly foi mais delicado, pois a menina já tem asma. No dia 17 de fevereiro a menina deu entrada na ala pediátrica. “Aqui fomos super bem atendidas, os médicos são muito atenciosos, e todos eles explicaram direitinho sobre a crise dela e o perigo que corria com a Covid-19. Após a internação ela foi só melhorando”, disse a mãe Juliana Marques Valdivino.

A ala pediátrica fica mais isolada dos demais leitos de enfermaria e da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Ala Covid-19 do Hospital Municipal. O objetivo é preservar os responsáveis pelas crianças, que precisam acompanhar os pacientes durante toda a internação.

As mamães que ficaram cerca de cinco dias isoladas com as filhas tiveram todo suporte para preservarem a saúde. “Foi super tranquilo acompanhar, fomos bem protegidas e isoladas. Não podíamos sair do quarto e os cuidados de prevenção eram grandes”, lembrou Juliana. As mães das crianças testaram negativo para Covid-19 no dia da alta médica, mas ficarão em observação e isolamento por 14 dias.

Desde o início da pandemia, o médico Ayran Rocha atua no tratamento de pacientes com Covid-19. Para ele, as internações destas crianças foram exceção. “Até então foram as duas únicas que vi internadas. As crianças adquirem o vírus e a doença, mas são poucas que desenvolvem quadro respiratório mais agudo e que seja necessária internação”, explicou. As pacientes saíram saturando bem e não precisaram de oxigênio em nenhum momento.

É importante manter a preocupação e os métodos de prevenção mais rígidos com as crianças. Segundo Ayran Rocha, as crianças contraem a doença e costumam ser o vetor, passando o vírus para outras pessoas. Elas apresentam os sintomas, e na maioria das vezes são tratadas em casa, seguindo os protocolos médicos. “É importante ensinar a usar máscara, álcool em gel, lavar as mãos, manter distanciamento, afinal os protocolos de prevenção são para todo mundo, mas as crianças muitas vezes não apresentam sintomas e a contaminação segue atingindo mais pessoas”, pontuou.

Em 16 de janeiro o Instituto Acqua retomou a administração da Ala Covid-19 em Parauapebas. A ala pediátrica foi uma das novidades que o novo contrato entre as instituições trouxe para atender a população. Em 30 dias de gestão, foram contabilizadas 61 altas médicas. A Ala Covid-19 conta com 40 leitos de enfermaria e 15 leitos de UTI, além de 4 leitos na ala pediátrica, com capacidade para ampliar estes números, conforme a necessidade.

 

 

 

 

 

 

TEXTO E IMAGENS: ASSESSORIA DE IMPRENSA INSTITUTO ACQUA

Comentários