Uma adolescente de 15 anos foi estuprada e morta nesta segunda-feira (10), na Cidade Nova 6, em Ananindeua. De acordo com familiares, que estavam na Seccional Urbana da Cidade Nova registrando o Boletim de Ocorrência, o crime ocorreu por volta das 15h30, logo depois do almoço.

A vítima saiu da casa dos avós, com quem morava, e foi para a residência de um amigo da mesma faixa etária. Ele é o principal suspeito do crime. Algumas horas depois, ele ligou para a família da adolescente e disse que ela estava convulsionando, após ter caído e batido forte a cabeça no chão.

Ao chegarem no local, os familiares da adolescente entraram na casa e a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “Lá, o médico disse que ela nunca havia tido uma convulsão e não tinham marcas de baque na cabeça. Então, tudo indica que ela foi estuprada de forma violenta e morta”, relatou Estér Reis, 34 anos, tia da adolescente.

O que causou estranheza e chamou atenção dos parentes foi o fato de haver mais pessoas na cena do crime, o que levanta a suspeita de um possível caso de estupro coletivo. “Quando nós chegamos lá na casa desse colega dela, havia mais um rapaz e uma moça. E a mãe dele estava trabalhando na hora. A gente acha que todos tiveram participação nessa barbaridade. Nós não queremos acreditar nisso, porque o amigo dela era uma pessoa que frequentava a casa dela também, mas tudo leva a crer que foram eles, sim”, falou.

“Na hora, os dois rapazes chegaram a dizer que chamaram a moça para ajudar a socorrer minha sobrinha. A gente viu também que eles tentaram limpar o sangue que tinha no colchão. Estava meio manchado, como se tivessem esfregado para sair. E eu acho que eles usaram um secador para enxugar e, quando a gente perguntou, eles ficaram sem saber o que falar”, contou Estér. “Eles destruíram a vida da minha sobrinha, mas destruíram a deles também. Ela não tinha maldade nenhuma, era uma menina que adorava brincar, pintar e muito inteligente”, completou.

Uma equipe de policiais da Seccional Urbana da Cidade Nova se dirigiu até o local para dar início às investigações. Se constatado que os suspeitos também são adolescentes e autores do crime, o caso será encaminhado para a Divisão de Atendimento ao Adolescente (Data).

 

 

 

Fonte: ORM

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