Nas mãos da prefeita Josemira Gadelha, o que deveria ser investimento em ensino e aprendizagem de alunos da rede pública municipal virou gasto e um verdadeiro abacaxi que pode condenar o futuro de milhares de crianças e adolescentes.
Desde que pisou os pés na Prefeitura de Canaã dos Carajás, Josemira já consumiu R$ 1,25 bilhão em recursos da educação pública sem, no entanto, mostrar resultado prático à vida de 18 mil alunos. A gestão dela, cheia de festas e pirotecnias para enrolar a população, é visivelmente ineficiente no trato com recursos públicos.
Confira quanto Josemira torrou na educação de Canaã entre janeiro de 2021 a junho de 2025, de acordo com dados oficiais do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope):
EDUCAÇÃO COM ‘SELO JOSEMIRA’
* R$ 112.009.916,96 (2021)
* R$ 186.764.878,56 (2022)
* R$ 298.404.235,51 (2023)
* R$ 429.228.041,90 (2024)
* R$ 223.313.631,74 (2025 | até junho)
R$ 1.249.720.704,67 (TOTAL 2021-2025)
Sob comando de Josemira, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) caiu nos anos finais do ensino fundamental. Na prática, ao deixar o 9º ano para ingressar no ensino médio, os alunos hoje sabem menos de português e matemática que há quatro anos. A proficiência média do aluno canaense no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é de 243,12 pontos em português e 235,72 em matemática.
A situação é preocupante porque revela que gerações inteiras estão sendo condenadas ao fracasso educacional da Terra Prometida, que forma cidadãos cada vez menos competitivos para o acirrado mercado de trabalho.
A título de comparação, os alunos da rede de ensino gerida por Josemira sabem menos de português que os alunos de Parauapebas, onde a educação também está em decadência, assim como menos que os alunos de Marabá e bem menos que os de Curionópolis, cuja nota é de 255,52.
Também fica atrás dos mesmos municípios em matemática, sendo Curionópolis, mais uma vez, o destaque regional, com proficiência média de 248,8 pontos.
Enquanto a gestão de Josemira enrola pais, responsáveis e, principalmente, crianças e adolescentes com falácias e compras públicas controversas, a educação não melhora e “os futuros da nação” correm risco na Terra Prometida.