O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta terça-feira (29) que cerca de 15,4 milhões de brasileiros não vão receber todas as parcelas do auxílio emergencial de R$ 300.

A justificativa é que a Medida Provisória (MP) que estendeu o benefício determina que esse valor só será pago após a quinta parcela dos R$ 600, além de limitar os pagamentos a este ano de 2020.

“Quem recebeu em abril a primeira parcela e já recebeu as cinco parcelas do auxílio são esses que começam a receber agora o auxílio extensão e vão receber as quatro parcelas do auxílio extensão. Quem recebeu a partir de maio só irá terminar de receber no próximo ciclo, então receberá três parcelas do auxílio extensão. E assim sucessivamente”, explicou.

Dessa forma, quem foi aprovado em junho tem acesso a duas parcelas de R$ 300. Se aprovado em julho, só terá acesso a uma. E, se aprovado só agora, não deverá receber esse benefício, já que terá pagamentos de R$ 600 até dezembro.

Segundo o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, não haverá interrupção no pagamento do auxílio ao longo deste ano da pandemia e que os pagamentos não vão entrar em 2021, pois o auxílio visa atender a população no período de calamidade pública, que vai até 31 de dezembro.

“Quando você recebe a quinta parcela do auxílio, no mês subsequente entra recebendo o auxílio de R$ 300 e vai passar a receber os R$ 300, que se estendeu até 31 de dezembro”, afirma.

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