A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror), realizou de 23 de março até o último sábado, 26, o curso de piscicultura com o instrutor Joel Carlos Costa. As aulas começaram na Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e foram encerradas com a certificação dos 30 participantes, na Feira do Produtor.
“Esse curso pra mim é muito satisfatório. Foi um conhecimento que eu não tinha, mas agora é um conhecimento que já aprendi e quero levar adiante para facilitar mais a minha vida na zona rural, na minha propriedade e para eu formar os pratos deliciosos”, disse Maria Fernandes.
O objetivo do curso foi capacitar e qualificar os produtores rurais do município e feirantes em beneficiamento do pescado. Os alunos receberam instruções teóricas sobre as boas práticas de conservação do pescado, cortes do pescado, cortes especiais, moagem e branqueamento de carne de peixes, produção e defumação de linguiças, produções de massas e montagens de prato.
“A gente incentiva a produção, mas também precisa encontrar mecanismos pra entregar um produto de qualidade para o nosso consumidor, para as pessoas que consomem. E esse processo de formação teve esse viés para a gente pensar alternativas de produção a partir do pescado, dos nossos peixes produzidos nas nossas propriedades para entregar uma diversidade de produtos para os nossos consumidores”, enfatizou o secretário municipal de Produção Rural, Milton Zimmer.
A prefeitura vem agregando valores e trabalhando a cadeia de produção como um todo, saindo da propriedade rural até à mesa do consumidor. O encerramento do curso contou com a socialização dos resultados produzidos durante a capacitação com degustação da comunidade local e parceiros.
“Nós treinamos feirantes, produtores de pescado, mas a gente precisava potencializar o produto final. A gente fez essa mesa com uma turma de alunos que foram excelentes, e então a gente conseguiu produzir pizza de peixe, linguiça de peixe defumada, pastéis, coxinha, todos os tipos de salgados e ensinamos, também, os cortes, a retirada de espinha muscular, do tambaqui, que é o carro chefe da nossa região”, explicou o instrutor Joel Carlos Costa.
Texto: Fábio Relvas/Fotos: José Piedade/Assessoria de Comunicação / PMP
