A mineradora Ligga, por meio do seu programa social RevELLA, concluiu com sucesso mais uma edição do curso gratuito de processamento de frutas, desta vez voltado a vinte mulheres da comunidade de Palmares Sul.
A formação aconteceu na sede da escola UEEF João Evangelista Araújo de Oliveira, fortalecendo a proposta de empoderamento feminino, geração de renda e inclusão produtiva promovida pela companhia.
O curso, oferecido por meio de parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e apoio do SIPRODUZ (Sindicato dos Produtores Rurais de Parauapebas), foi ministrado pela instrutora Lenise Ferreira, e contou ainda com a colaboração da diretoria da escola, que cedeu o espaço para as aulas teóricas e práticas.

“Essa turma teve um excelente aproveitamento no curso. As alunas aprenderam a reaproveitar alimentos e evitar o desperdício. E fizemos produções deliciosas como doces de banana, compotas, geleias, pudim de abóbora, geladinho gourmet e outros doces. Agora espero que todas as alunas usem esses conhecimentos para serem empreendedoras. Desejo a todas que produzam muito, que vendam esses produtos e desenvolvam seus próprios negócios”, destacou a instrutora do SENAR, Lenise Ferreira.
A presidente do SIPRODUZ, Graziela Ribeiro, também ressaltou a importância da ação: “Essa iniciativa da mineradora Ligga contou com total apoio do Siproduz porque é algo muito importante. Levar capacitação para as mulheres que mais precisam, dessa vez em Palmares Sul, significa dar uma oportunidade para que elas tenham um futuro melhor; pois agora estão capacitadas, certificadas e prontas para produzir e ter uma nova fonte de renda para suas famílias ou maior empregabilidade se desejarem atuar na área de alimentos.”

Capacitação com propósito social
Além do aprendizado técnico, as alunas receberam orientações sobre como empreender com sustentabilidade e reaproveitamento de alimentos. O curso destacou a importância da autonomia econômica como ferramenta de transformação pessoal e social, em especial para mulheres em situação de vulnerabilidade.
A cerimônia de entrega de certificados foi marcada pela emoção e por depoimentos inspiradores das formandas. Ao final do curso, além da certificação do SENAR, cada participante recebeu um multiprocessador de presente da Ligga para dar início à produção de seus próprios produtos.
“Essa já é a quarta turma do RevELLA que a Ligga promove e é sempre um grande sucesso, pela importância do impacto positivo que gera nas comunidades. Mais que um curso, trata-se de dar uma oportunidade de mudança de vida priorizando as mulheres, através da geração de uma nova fonte de renda para suas famílias. A Ligga fica muito feliz com os resultados alcançados; a cada formatura que participamos temos a certeza desse sucesso na vida das mulheres beneficiadas e suas famílias”, afirmou Jairo Leal, responsável pela área de Relações Institucionais da mineradora Ligga.
Histórias que inspiram
A jovem Fernanda Kelly Lima da Silva, de 22 anos, moradora de Palmares Sul é merendeira. Ela saiu do curso com o desejo de empreender:
“Me sinto preparada para empreender, pois a semana do curso foi muito produtiva. A professora foi maravilhosa e de fato, aprendemos mesmo. Agora é colocar em prática esses conhecimentos, só tenho que agradecer à Ligga pela oportunidade que deu para as mulheres de Palmares Sul”.

Já Janaína Alves Gomes, dona de casa de 40 anos e moradora do bairro Nova Vitória, vê no conhecimento adquirido um caminho para alcançar o sonho da faculdade: “Foi incrível como aprendemos a reaproveitar as frutas para doces e as verduras para fazer conservas, entre tantas outras coisas que eu não tinha nem conhecimento. Meu plano agora é investir na produção de geladinho gourmet, para ampliar a minha renda. E esse dinheiro que entrar é para ajudar a pagar a minha faculdade. Sou muito grata à Ligga por tudo isso”.
Para Vilmara dos Santos, de 31 anos, também do bairro Nova Vitória, o curso representou o início de um projeto pessoal muito desejado por ela: “Foi maravilhoso o curso, agradeço muito à Ligga e à professora pois há muitas mulheres que às vezes se submetem até a violências domésticas, por não terem uma renda própria. Estou muito animada para montar meu negócio, e já tenho até a logomarca pronta. Quero que toda Parauapebas em breve conheça meus doces, estou feliz e motivada”.
Escuta ativa e transformação real
Todos os cursos do RevELLA são definidos com base na escuta ativa que a Ligga realiza junto às comunidades, respeitando as vocações e necessidades locais. A capacitação de mulheres para o trabalho digno e sua inclusão produtiva no mercado é um dos pilares da mineradora Ligga desde sua implantação há três anos.
Cada mulher formada representa uma nova semente de mudança. Com mais autonomia, autoestima e dignidade, elas transformam não só a própria realidade, mas também a de suas famílias e comunidades. É assim que o programa RevELLA reafirma seu papel como programa de impacto social contínuo, voltado para a valorização da mulher e sua capacitação como empreendedora da própria história.