Em São Paulo, o governador Helder Barbalho participou nesta segunda-feira, 3, do seminário “Meio ambiente: resiliência climática e descarbonização”, promovido pelo jornal Folha de São Paulo. Na oportunidade, o chefe do Poder Executivo Estadual paraense afirmou que o Estado está empenhado em fortalecer a bioeconomia como uma nova vertente socioeconômica, além de avançar em concessões para a conservação e recuperação de Unidades de Conservação e na comercialização de créditos de carbono.
Durante sua participação no seminário, Helder Barbalho explicou que a descarbonização do Pará passa pelo controle dos desmatamentos e, consequentemente, políticas públicas voltadas ao uso equilibrado e socioambiental do solo. O chefe do Executivo Estadual paraense também afirmou que o Governo do Pará tem uma agenda transversal focada no desenvolvimento socioeconômico e ambiental.
“A agenda que o Governo do Pará tem buscado é tratar o carbono como nova commodity. É com o fortalecimento da agenda de concessões, seja de florestas, seja concessões de restauro para recuperação da cobertura florestal. Outra prioridade é garantir que a bioeconomia seja uma nova vocação para o Estado do Pará”, afirmou o governador.
“O objetivo é direcionar estes recursos para os povos da floresta, para as comunidades tradicionais, aos povos indígenas, aos povos quilombolas, aos povos extrativistas, aos povos ribeirinhos, para a agricultura familiar, e a menor fatia caberá ao ente público, ao Estado”, informou.
Meio ambiente: resiliência climática e descarbonização
Realizado na sede do jornal Folha de São Paulo, em São Paulo, o seminário promoveu debates essenciais em um mundo profundamente afetado pelas mudanças climáticas: resiliência das cidades e eletrificação da frota de veículos sobre rodas.
Além do governador paraense Helder Barbalho, participaram por video chamada a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva e, presencialmente, o repórter da Folha especializado na cobertura de meio ambiente, João Gabriel, representante da BYD, além de técnicos e estudiosos.
Por Leonardo Nunes (SECOM)
