A Polícia Civil de Parauapebas prendeu nesta segunda-feira (7) Cleusivan Ribeiro Martins, de 40 anos. Ele é acusado de participação na tentativa de assalto frustrado pela PM no dia 30 de março deste ano a agência do Banco do Brasil de Curionópolis, distante 30 quilômetros deste município.
Prisão foi por meio de denúncia
De acordo com o Delegado Gabriel Henrique, Cleusivan Ribeiro foi preso após denúncia de que ele seria o fornecedor das munições para a tentativa de assalto frustrada ao banco do Brasil em Curionópolis.
O autoridade afirmou que se encontrava de plantão na manhã desta segunda quando por volta das 10 horas, o delegado Nelson Alves Junior, lotado em Curionópolis, chegou à 20ª Seccional Urbana de Polícia Civil de Parauapebas com a informação de que as munições utilizadas na tentativa de assalto a agência bancária daquela cidade teriam sido fornecidas por Cleusivan Ribeiro Martins e que ele poderia ser um dos integrantes da quadrilha.
Com a informação, o delegado Gabriel relembrou que em 2015 participou de uma operação denominada “Arma Caseira”. Naquela ocasião, Cleusivan foi preso e indiciado por posse ilegal de arma de fogo e munições.
Na época, ele também foi apontado como sendo o mandante da tentativa de homicídio ocorrido contra o comerciante Eduardo Patez, dono da loja Tucunaré Caça e Pesca.
Com base nas últimas informações cedidas pelo delegado Nelson, Gabriel formou uma equipe e em conjunto com o próprio Nelson, contando com apoio de uma guarnição da Polícia Militar, o suspeito foi preso quando chegava em casa. Ele ainda reagiu a prisão, chegando a entrar em luta corporal com um dos policiais.
Na revista realizada no interior da casa onde ele morava, localizada a Travessa Nicodemos, Quadra 66, Lote 21, bairro Betânia, em Parauapebas, a polícia encontrou quatro espingardas, sendo uma calibre 12 de dois canos, uma calibre Ponto 40, outra de calibre 36, e outra espingarda de ar comprimido alterada para calibre 22, além de 27 munições calibre 38, trinta e uma calibre 32, quarenta e cinco munições calibre 12, trinta e sete munições calibre 36, quatrocentos e cinquenta de calibre 22 e trezentas espoletas para recargas de cartucho.
Após as buscas na residência do acusado, as armas e o material encontrados foram encaminhados para serem periciados no Instituto Médico Legal (IML), enquanto o apresentado foi ouvido em depoimento e se encontra a disposição da justiça.
Novamente, foi enquadrado por posse ilegal de arma de fogo e munições. Procurado pela reportagem, o acusado não quis falar com a imprensa.
(Reportagem de Caetano Silva, correção de Vinicios Nogueira)
