Apesar de estar localizada mais próxima do município de Parauapebas, a Fazenda Santa Clara de propriedade de um grande empresário local, faz parte do município de Marabá. Na manhã deste domingo (10), cerca de 80 homens, 30 deles armados, invadiram a propriedade rural, renderam alguns funcionários e os ameaçaram de morte.

Juraci Ferreira dos Santos, o gerente da fazenda, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Parauapebas por ser mais próxima da propriedade rural. Juraci relatou que os homens, aparentemente integrantes do Movimento Sem Terra (MST), chegaram com armas de grosso calibre, renderam ele, a família e um funcionário, bem como ameaçaram assassinar eles e quebrar suas pernas.

Após algumas horas em poder do bando criminoso, Juraci afirmou que eles foram liberados.

 

 

A Delegacia de Conflitos Agrários em Marabá foi comunicada sobre a invasão. Ainda ontem a noite (10), policiais da Deca chegaram a Parauapebas. Veja o comunicado da PC sobre o ocorrido logo abaixo.

“Ontem, 10/03/2019, a Delegacia de Conflitos Agrários de Maraba recebeu a informação de que a Fazenda Santa Clara estaria sendo invadida por cerca de 80 (oitenta) pessoas, entre elas, 30 (trinta) homens armados e encapuzados. Ainda havia notícia de que os funcionários da propriedade rural estariam sendo mantidos como reféns. De imediato as duas equipes da DECA/Mba, com o apoio de mais duas Equipes da Superintendência Regional e da 20ª Seccional respectivamente se deslocaram até a área onde ocorria o conflito Agrário. Chegando ao local, foi constatada a ocupação da Fazenda Santa Clara por cerca 80 integrantes do Movimento Sem Terra, porém já não existiam pessoas mantidas em cárcere privado. Após varredura e verificação de que não existiam refens, iniciou-se o diálogo com os integrantes do Movimento e após 4 horas de mediação a Autoridade Policial, o DPC Alexandre conseguiu convencer o movimento a desocupar a Fazenda de forma pacífica e ordeira. As Equipes de policiais permaneceram no local até a desocupação plena da propriedade rural, além de acompanhar os envolvidos no cenário conflituoso até o acampamento Boa Esperança, garantindo assim a integridade física de todos. Destaca-se que durante a varredura foram encontrados uma balaclava e material em regra utilizado na carga de arma de fogo, tipo espingarda. A atividade laborativa da Fazenda foi restabelecida e a estrutura da sede permanece intacta.”

 

 

 

 

 

Fonte: Polícia Civil / Delegado Thiago Carneiro

 

 

 

 

 

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