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    Destaque

    EUA bombardeiam instalações nucleares do Irã e Teerã alerta para ‘consequências duradouras’

    ViniciosBy Vinicios22/06/2025Sem comentários6 Mins Read
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    Os Estados Unidos atacaram três grandes instalações nucleares no Irã nas primeiras horas deste domingo (22/6).

    Isso coloca o país diretamente no conflito entre Israel e Irã.

    O presidente dos EUA Donald Trump afirmou que os ataques “obliteraram totalmente” as instalações de enriquecimento nuclear do Irã.

    Ele também pediu que o governo iraniano “faça a paz” ou enfrente ataques “muito maiores” no futuro.

    O presidente de Israel disse à BBC que o programa nuclear iraniano foi atingido “substancialmente”, mas os detalhes completos da ação militar ainda não foram divulgados.

    O que sabemos sobre os ataques dos EUA

    Ainda na noite de sábado (21/6), no horário de Brasília, Trump fez o anúncio oficial de que os EUA realizaram ataques a três instalações nucleares no Irã.

    Os locais atingidos foram Fordow, Natanz e Isfahan (veja a localização das instalações no mapa abaixo).

    Poucas horas depois, o Irã confirmou que as três instalações nucleares foram de fato atacadas.

    Na sequência, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitou um comunicado afirmando que “o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força”.

    Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou a ação dos EUA de uma “escalada perigosa”.

    Por volta das 23h, no horário de Brasília, Trump fez um pronunciamento à nação, em que alertou que o Irã “deve agora fazer a paz” ou enfrentará ataques “muito maiores”.

    Nas primeiras horas do domingo (22/6) Israel afirmou que o Irã lançou uma nova onda de ataques contra o seu território.

    Informações preliminares divulgadas pela Agência Internacional de Energia Atômica asseguraram que não há “aumento” nos níveis de radiação em instalações nucleares iranianas após os ataques.

    Por volta das 2h40 da madrugada (no horário de Brasília), o exército israelense iniciou uma nova operação contra “alvos militares” no oeste do Irã.

    Campanha de Israel coloca o Irã em modo de sobrevivência

    Hugo Bachega, correspondente da BBC News no Oriente Médio, lembra a trajetória do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

    Desde seu livro lançado em 1995, Combatendo o Terrorismo, até seu famoso discurso no Conselho de Segurança das Nações Unidas em 2012, quando exibiu a ilustração de uma bomba para explicar o quão perto, em sua opinião, o Irã estava de obter uma arma nuclear, Netanyahu há muito tempo diz ao mundo que o Irã precisa ser detido.

    Mas será que Israel vai parar de atacar o Irã agora?

    Bachega destaca que oficiais militares israelenses têm alertado repetidamente que esta pode ser uma campanha militar prolongada — e comemorado o que consideram uma operação extremamente bem-sucedida até o momento.

    E eles podem ver poucos motivos para parar agora, antes de infligir ainda mais danos ao governo iraniano.

    Cada vez mais autoridades israelenses, incluindo Netanyahu, têm insinuado uma mudança de regime no Irã, lembra o correspondente da BBC News.

    A esperança parece ser que a campanha de bombardeios leve a um movimento contra o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que derrube a República Islâmica, no poder desde a revolução de 1979.

    Isso coloca o Irã em modo de sobrevivência, avalia Bachega. O país rejeitou repetidamente qualquer acordo que o obrigasse a abrir mão do enriquecimento de urânio em seu território, uma exigência fundamental dos EUA.

    Em sua posição mais frágil em quase cinco décadas, os líderes iranianos estarão sob pressão internacional para aceitar um acordo que, inevitavelmente, tentará impedir qualquer retomada das atividades nucleares.

    A alternativa é mais conflito, o que poderia levar ao fim do governo de Khamenei e a um futuro incerto para o país escreve o correspondente da BBC News.

    ‘Consequências duradouras’

    O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que tanto Israel quanto os EUA decidiram “explodir” a diplomacia.

    Em uma publicação no X (o antigo Twitter), ele questionou: “Para o Reino Unido e o Alto Representante da União Europeia, é o Irã que deve ‘retornar’ à mesa. Mas como o Irã pode retornar a algo que nunca deixou?”

    Araghchi também classificou os ataques dos EUA de “ultrajantes” e afirmou que o Irã está analisando “todas as opções para defender sua soberania”.

    “Os eventos desta manhã são ultrajantes e terão consequências duradouras. Todos os membros da ONU devem estar alarmados com esse comportamento extremamente perigoso, ilegal e criminoso”, escreveu ele no X.

    Araghchi acrescentou que os EUA “cometeram uma grave violação” da Carta da ONU, como membro do Conselho de Segurança do órgão.

    Numa entrevista à BBC, o embaixador iraniano no Reino Unido afirmou que os EUA estão “descartando” a Carta das Nações Unidas com os ataques ao Irã.

    Seyed Ali Mousavi declarou que os ataques americanos são uma “violação do direito internacional”, enquanto se esquivou de perguntas sobre os danos causados ​​às instalações nucleares do país.

    Ele reforçou que os ataques são uma violação “da soberania e da integridade territorial” iranianas.

    A BBC perguntou ao embaixador se o Irã renunciará às aspirações nucleares e encerrará o conflito com Israel, caso os EUA ataquem novamente.

    Mousavi disse que o Irã e os EUA estão em negociações nucleares antes de acrescentar que “o regime israelense nos atacou”.

    ‘Os próximos dias podem ser delicados e desafiadores’, diz presidente de Israel

    O presidente de Israel divulgou um comunicado em que classifica o ataque de Donald Trump ao Irã como “histórico”.

    Isaac Herzog afirmou que as palavras de Trump demonstram a “profunda e corajosa aliança” entre os EUA e Israel.

    Mas ele também alertou que “a campanha não acabou”.

    “Os próximos dias podem ser delicados, complexos e desafiadores”, disse ele.

    Numa entrevista à BBC, Herzog disse não saber os detalhes, “mas está claro que o programa nuclear iraniano foi substancialmente afetado”.

    Ele também foi questionado se Israel solicitou diretamente a Trump que atacasse o Irã.

    Herzog respondeu que “decidimos deixar isso para os americanos”, antes de acrescentar que não sabia se os EUA iriam atacar as instalações nucleares do Irã.

    “Eu acordei quando aconteceu”, detalhou ele.

    Questionado se Israel vai parar de atacar o Irã, Herzog não deu uma resposta direta, apenas declarou que o Irã está disparando mísseis contra território israelense e que “temos que fazer o que for preciso para nos defendermos contra eles”.

    “A maneira de fazer isso é, obviamente, lidar com a situação em nível internacional e garantir que haja uma estratégia de saída”, acrescenta.

    EUA guerra Irrã
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