O caso do desaparecimento da jovem Jaqueline Santana da Silva, de 24 anos, ganhou um triste fim na tarde desta quinta-feira (29), por volta das 18 horas, quando o corpo de uma mulher foi encontrado às margens da PA-160, entre o balneário Água Boa e a Vila 45, já na área do município de Canaã dos Carajás.
Um motoqueiro que seguia pela estrada foi quem encontrou o cadáver de Jaqueline em adiantado estado de decomposição quando resolveu parar na estrada e encontrar um local em meio ao matagal para mijar. Em Canaã, ele acionou a Polícia Civil que foi ao local e constatou o achado do corpo e logo depois acionou autoridades de Parauapebas e profissionais do Instituto Médico Legal (IML).
A mãe da vítima foi quem reconheceu a mulher por meio de uma das vestes, parte do cabelo platinado e encaracolado e pinturas nas unhas que Jaqueline usava. Obviamente, a genitora ficou transtornada com a morte da filha.
Jaqueline estava desaparecida há 18 dias, quando sumiu no dia 11 deste mês após ter uma discussão calorosa com o companheiro de apelido Tonim. A vítima tinha um relacionamento bastante conturbado com o principal suspeito do crime.
O IML ainda vai estudar a forma que ela foi morta. A polícia tem fortes indícios para acreditar que o corpo da jovem mulher tenha sido desovado naquele local, podendo ter sido morta de alguma forma ainda na casa do principal suspeito.
Polícia concentra as buscas por Tonim
Mesmo alegando não ter culpa no desaparecimento de Jaqueline, chegando inclusive, na época, acompanhar o sofrimento da família de perto e montar uma cronologia do desaparecimento da jovem, Tonim, o principal acusado do assassinato da ex-mulher, desapareceu misteriosamente logo depois.
O homem até hoje não deu notícias a familiares – é o que a família diz – e também não retornou a casa onde morava e onde a vítima Jaqueline foi deixada e vista pela última vez com vida.
A polícia está à procura do paradeiro do acusado, também acredita numa circunstância um tanto diferente, a de que ele possa se apresentar.