Familiares e amigos da jovem Lenilda Andrade estão em orações e otimistas torcendo para que ela seja encontrada. Ela não foi mais vista e nem manteve contato com ninguém após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG) ocorrido na tarde desta sexta-feira (25). No momento do terrível acidente, ela estava na área trabalhando.

Lenilda já morou muitos anos em Parauapebas, onde ainda mantém grande parte da família, veteranos da cidade. A funcionária foi transferida pela Vale de Parauapebas para Brumadinho há alguns anos.  

Até o fechamento desta matéria, Lenilda ainda não havia sido encontrada e tampouco respondeu as mensagens dos familiares.

SOBRE O ROMPIMENTO DA BARRAGEM

O rompimento de uma barragem da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), nesta sexta-feira (25) deixou um rastro de lama que deixou pessoas desaparecidas e destruiu casas na região.

Veja o que se sabe até agora sobre o rompimento das barragens:

A fonte deste trecho da matéria foi extraído no G1

o governo de MG, citando informações dos bombeiros, disse que há ao menos 7 mortos. Eles ainda não foram identificados;

foram retiradas 9 pessoas com vida da lama e cerca de 100 pessoas ilhadas foram resgatadas;

O presidente da vale, Fábio Schvartsman diz que os principais atingidos são funcionários da Vale. Eles estavam em horário de almoço, e o refeitório da empresa foi atingido; a empresa informou que havia 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas.

Cerca de 150 pessoas continuam desaparecidas;

A Vale informou que o rompimento ocorreu na barragem 1 da Mina Feijão – que causou o transbordamento de outra barragem, segundo o presidente da empresa, Fábio Schvartsman;

O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, informou que foram 3 barragens rompidas;

A estrutura da barragem 1, utilizada para disposição de rejeitos, foi construída em 1976 e tem volume de 12 milhões de metros cúbicos.

Já a barragem 6 é usada para recirculação de água e contenção de rejeitos em eventos de emergência. Foi construída em 1998, e tem cerca de 1 milhão de metros cúbicos.

A Barragem Menezes II, também na região, tem um volume de aproximadamente 290 mil metros cúbidos e é utilizada para a contenção de sedimentos e clarificação do efluente final.

O volume de rejeitos é menor do que a tragédia de Mariana. Segundo o presidente da Vale, vazaram 12 milhões de metros cúbicos. O Ibama disse à Globonews que, em Mariana, foram 1 milhão de metros cúbicos;

Quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão era consideradas de baixo risco, mas de dano potencial alto. A informação é do Cadastro Nacional de Barragens da Agência Nacional de Mineração;

Schvartsman disse à Globonews que o vazamento foi de rejeitos de minério de ferro;

Ao menos seis prefeituras emitiram alertas para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50, os rejeitos atingiram o rio;

Por precaução, o Instituto Inhotim retirou funcionários e visitantes do local.

O governo federal constituiu um gabinete de crise para acompanhamento do incidente.

 

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