Mais um caso de morte envolvendo a briga de facções rivais, Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), em Parauapebas, é registrado. Maria Eduarda da Silva Azevedo, de apenas 16 anos, foi a vítima da vez. Desde o começo da manhã desta quarta-feira (15), a notícia é espalhada nas redes sociais. Ela foi encontrada com perfurações, provavelmente, provocadas por golpes de faca no pescoço.

 

Maria Eduarda em vida

 

Maria Eduarda estava desaparecida há alguns dias, quando foi avistada pela última vez na Escola Euclides Figueiredo, no bairro Cidade Nova, onde estudava o segundo ano do ensino médio. Desde então, não retornou para sua residência localizada em um bairro da periferia, onde mora com os pais.

 

Câmeras de segurança da Praça da escola flagraram a jovem acompanhada de mais três jovens no dia do desaparecimento. Dois homens e uma mulher estavam com ela.

 

Maria Eduarda estava acompanhada de dois homens e uma mulher no dia do desaparecimento

 

O corpo da menor foi encontrado no Morro do Macaco, um local de difícil acesso na parte alta do bairro Rio Verde, divisa com o bairro Liberdade. Investigadores da Polícia Civil, Polícia Militar e funcionários do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local colhendo as primeiras informações e organizando a remoção do corpo da jovem.

Segundo informações repassadas a reportagem, evangélicos que oravam em cima do morro foram os primeiros a avistar o corpo e acionaram a polícia.

VÍDEO DO TERROR

Um vídeo com cenas fortes, que este meio de comunicação preferiu não divulgar, circula pelas redes sociais de Parauapebas e região. As imagens mostram duas mãos de dois homens, supostamente os assassinos de Maria Eduarda, dando um recado. “Aqui é o Comando Vermelho porra, nós quem manda. Essa molecada que tá fechando com o PCC aí tudo vão morrer assim, aqui é tudo doido, aqui em Parauapebas é tudo 2”, dizem os integrantes no vídeo.

Foi por meio deste vídeo que o tio da vítima, reconheceu o corpo como sendo da sobrinha e avisou a polícia sobre o incidente, ainda ontem (14), porém, naquele momento, ninguém conseguiu localizar o local que o corpo estava.

 

A morte de Maria Eduarda foi atribuída a ela participar da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), mas amigos mais próximos da vítima desmentem esse subsídio.

 

 

 

 

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