As ações da CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM3;USIM5) fecharam com forte alta na sessão desta segunda-feira (08), após a paralisação de um complexo de minas da Vale (VALE3) em Itabira, Minas Gerais, determinada pelo Ministério Público do Trabalho na última sexta-feira (5).

CSN e Usiminas subiram 17,12% e 7,97%, respectivamente. Já a Vale teve elevação de 0,31%.

O fechamento da mina provocou uma disparada nos futuros de minério de ferro, que chegaram a saltar 7,6%, para 798 iuanes (112,74 dólares) por tonelada, maior ganho percentual desde 9 de julho de 2019.

Os contratos da commoditie fecharam em alta de 5,5%, a 783 iuanes por tonelada.

Em comunicado enviado ao mercado no último sábado (6), a Vale admitiu que a interdição do complexo de minas pode causar um desabastecimento temporário de pelotas para o mercado interno, tendo em vista que o complexo fornece ‘pellet feed’ para as pelotizadoras do complexo de Tubarão, no Espírito Santo.

Perigo de contaminação de funcionários
A determinação do fechamento na mina atendeu mandado de segurança impetrado pelo MPT, que viu riscos de contaminação de funcionários pelo coronavírus, e é válida até que haja uma decisão de mérito sobre o caso ou até que sejam adotadas medidas determinadas por auditores fiscais do trabalho.

A decisão, assinada pelo desembargador do trabalho Marco Túlio Machado Santos, afirma que o objetivo da interdição é assegurar que sejam realizados “os esforços necessários para se evitar a propagação da pandemia no âmbito da empresa”.

CSN acerta com Caixa extensão de dívidas
A siderúrgica CSN também informou que concluiu nesta segunda-feira as negociações para reperfilamento de 300 milhões de reais em dívidas com a Caixa Econômica Federal.

Com o acerto, empréstimos cujo principal que tinham vencimentos entre este mês e setembro foram passados para entre 2021 e 2024, “sujeito ao cumprimento de certas condições pré-acordadas”, mas que não foram divulgadas pela companhia.

 

 

 

 

Fonte: Money Times

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