A proporção é a maior entre as regiões do País, seguido pelos resultados do Centro-Oeste, com 43,72% da população com nome sujo (5,08 milhões de inadimplentes); do Nordeste, com 41,99% dos habitantes (16,85 milhões); do Sudeste, com 36,87% (24,24 milhões); e do Sul, com 36,95% (8,30 milhões). Em todo o País, o número de consumidores registrados nos cadastros de proteção ao crédito alcançou a marca dos 59,9 milhões no décimo primeiro mês de 2017, o que corresponde a 39,46% da população brasileira adulta.

De acordo com o levantamento, o número de inadimplentes nortistas em novembro de 2017 recuou 1,99% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Já na passagem de outubro para novembro de 2017, o número de inadimplentes na região recuou 0,22%. No País como um todo, houve uma alta de 0,15% na comparação mensal. “Mesmo com a estabilidade, a cifra ainda é bastante elevada. Para as empresas, o cenário implica a perda de potenciais consumidores; para os consumidores, implica restrição do acesso ao crédito”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Para ele, a mudança desse quadro passa pela efetiva melhora das condições econômicas e, em especial, pela redução da taxa de desemprego. “Nos últimos meses, a economia brasileira iniciou um processo de recuperação. A atividade avançou por três trimestres consecutivos e a inflação e os juros recuaram. Algumas mudanças de regras também favoreceram o consumidor, a exemplo das novas regras do rotativo do cartão de crédito. Não obstante, a recuperação ainda é incipiente e não atinge o bolso do consumidor.”

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