A advogada e ex-procuradora de Tucuruí, Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, foi presa novamente nesta quarta-feira (7) em Belém por violar prisão domiciliar e regras da tornozeleira eletrônica. Em dezembro, ela teve a prisão preventiva ao ser acusada pela Justiça de Tucuruí de envolvimento em esquemas criminosos que envolviam lavagem de dinheiro, receptação, corrupção passiva e prática de milícia privada.

Glaucia está sendo ouvida na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil em Belém. Segundo a Polícia, a acusada saía da casa e vinha constantemente para Belém. A Polícia, no entanto, não deu muitos detalhes sobre a prisão.

Com a prisão, a advogada perde o direito à prisão domiciliar e fica à disposição da Justiça. Uma comissão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanha o caso.

A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) informou que até às 18h28 não tinha conhecimento sobre a prisão e que o equipamento está funcionando normalmente. A Susipe disse ainda que Gláucia continua sendo monitorada e cumpre pena em regime domiciliar por decisão da Justiça e que, caso exista alguma nova decisão da Justiça, a Susipe ainda não foi comunicada oficialmente.

A advogada é acusada pelo Ministério Público do Pará (MPPA) de envolvimento em operações ilegais de reintegração de terras e outro de clonagem para vendas de carros roubados. De acordo com a promotoria de Justiça de Tucuruí, ela deverá responder um total de nove crimes: corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsa comunicação de crime, apropriação indébita, falsidade ideológica, dano, peculato, coação no curso do processo e constituição de milícia privada, como coautora. Outras três pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes também foram denunciados, um funcionário público por receptação e constituição de milícia privada; um eletricista e um pecuarista por receptação.

Ainda segundo o MPPA, ela atuava junto com o marido, o Major da Polícia Leonardo do Carmo Oliveira. Ambos foram presos em dezembro de 2017.

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