Um empresário foi preso pelo uso de “laranjas” para criação de empresas no ramo de madeiras e compensados na cidade de Dom Eliseu, no sudeste paraense. Marco Antônio Siviero e o técnico em Contabilidade Júlio do Nascimento Tavares estavam foragidos, após prisões temporárias decretadas pela Justiça como consequência da representação feita pelo delegado Rayrton Carneiro, da Divisão Especializada em Meio-Ambiente (DEMA). As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (30) pela Polícia Civil.

Contra a dupla, há mandados de prisão preventiva requeridos pela Promotoria de Justiça do município. As prisões foram efetuadas pela equipe da Seccional Urbana de Icoaraci formada pelo delegado José Humberto de Melo e os investigadores Kelvim Melo e Tasmanyo Delecon. Os presos foram apresentados na DEMA para prestar depoimento. Após isso, os acusados foram recolhidos à disposição da Justiça.

As prisões, que ocorreram no último dia 26, em Belém, são resultados de investigações iniciadas no mês de junho para apurar uma denúncia sobre o caso registrada em boletim de ocorrência na Delegacia de Dom Eliseu. As empresas criadas seriam usadas para “esquentar” madeira de origem ilícita.

As investigações apontaram que várias empresas, sob o comando de Marco Antônio Siviero, foram criadas em nome de outras pessoas que nunca administraram o negócio. Júlio do Nascimento Tavares e Edson Luiz Zampiva são apontados como os responsáveis em cooptar os “laranjas” e providenciar a documentação das empresas. Zampiva está com mandado de prisão, mas permanece foragido.

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